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04/10/2004 - 14h00

Para empresas, faltam profissionais qualificados na área de tecnologia

Free-lance para a Folha

Enquanto aumenta o ritmo de inovação tecnológica no país e cresce a aplicação da informática nos mais diversos setores da sociedade, formam-se cerca de 30 mil profissionais por ano em áreas ligadas à tecnologia da informação e comunicação (TIC). Ainda assim, as empresas reclamam da falta de profissionais.

'Temos uma janela de oportunidades em TIC no país. O que falta é gente qualificada', alerta Pier Carlo Sola, diretor-presidente do Porto Digital, parque tecnológico pernambucano que abriga 68 empresas da área.

Apesar de não haver estatísticas que revelem a expansão do setor, especialistas consultados pela Folha estimam o crescimento em torno de 10% ao ano. Com isso, a não-regulamentação das profissões ligadas à computação torna ainda mais acirrada a disputa por vagas e delega ao mercado a seleção do bom profissional.

Há oito projetos de lei sobre o tema em tramitação na Câmara dos Deputados. Só o da Sociedade Brasileira da Computação (SBC) é contrário à regulamentação.

'Como a informática é transversal a todas as profissões, o exercício da atividade é livre. Por isso somos contra a reserva de mercado e a criação de conselhos de informática', diz Roberto Bigonha, diretor de regulamentação da SBC.

'Independentemente da formação, o profissional de TIC tem de estar comprometido com o aprendizado contínuo e interessado em trabalhar com gestão de projetos, saber se comunicar e trabalhar em diversas equipes', diz o gerente de carreiras da faculdade IBTA, Marcos Vono.

É uma carreira multifacetada, que encontra espaço em consultorias, cooperativas, grandes empresas, locais que terceirizam mão-de-obra ou no empreendedorismo.

'Mas o profissional tem de ter visão do negócio e conhecer a realidade da empresa que atende, senão ficará sem emprego', alerta Ivair Rodrigues, agente de pesquisa em TI da IDC (International Data Corporation) no país.

Segundo o cadastro das instituições de educação superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep, ligado ao MEC), há 1.021 cursos superiores ligados a computação, informática, tecnologia da informação e análise de sistemas.

'Mas só metade dos alunos tem formação adequada. Ou seja, de 12 mil a 16 mil novos profissionais precisam passar por uma requalificação logo que saem da universidade para poder entrar no mercado de trabalho', diz Sola, do Porto Digital.

Nichos

Há vários nichos promissores dentro do setor. 'Segurança da informação é uma área que está explodindo', revela Gilberto Zorello, coordenador dos cursos de pós-graduação em Ciências Exatas do Senac/SP.

'A segurança é fundamental para garantir que o negócio não esteja vulnerável, mas sempre disponível. As soluções que hoje são seguras amanhã não serão mais', completa.

O analista de sistemas Edy Muniz Rojas, 35, há dois meses é o responsável pela implantação da área de segurança da informação na Unimed. Ao identificar o nicho, ingressou no curso de gestão da segurança da informação, no Instituto de Pesquisa Nuclear, da USP. 'O mercado é promissor, mas exige estudo contínuo.'

'Hoje são apenas cerca de 500 profissionais [especializados em segurança] no país, que recebem de R$ 7.000 a R$ 9.000', diz Rodrigues, da IDC.

     

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