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24/06/2007 - 12h27

Mau relacionamento e dificuldade de adaptação podem minar "au pair"

MARIANA IWAKURA
da Folha de S. Paulo, em Nova York

A possibilidade de viver no exterior é animadora, mas, no caso dos "au pairs", vem acompanhada de uma exigência fundamental: responsabilidade.

Isso porque, paralelamente aos estudos, eles são encarregados de cuidar das crianças da família por 45 horas semanais.

As atribuições incluem tirar os pequenos da cama, fazer café da manhã, levá-los à escola, ajudar com a lição de casa, preparar suas refeições e cuidar deles quando estiverem doentes, machucados ou teimosos.

"O programa é para pessoas com perfil profissional, que são maduras", descreve Tracye Warfield, da AuPairCare.

"É trabalho, não são férias", completa Deanna Schwartz, coordenadora de logística da agência. "Cinco minutos de atraso ao buscar a criança no ponto do ônibus escolar é um grande problema", exemplifica.

Warfield lembra o caso de uma "au pair" que perdeu a criança em um cruzeiro. Os pais decidiram trocar de profissional imediatamente.

Os "au pairs" também podem pedir a troca de família. Para isso, devem conversar com a coordenadora regional, que é designada pela agência no país.

Para que não haja problemas, funções e limites devem ser acertados. "Uma estudante de nutrição não concordava em dar fritura às crianças no café da manhã e enviava textos sobre gorduras trans à mãe", conta Thiago España, diretor de marketing da World Study.

"A mãe disse a ela que era a contratada quem precisaria se adaptar às regras da casa." A professora Érica Ribeiro, 23, também afirma ter enfrentado dificuldades ao cuidar de três crianças, com idades entre zero e quatro anos, nos Estados Unidos.

"No começo, sofri rejeição, pois elas eram muito apegadas à mãe e à antiga babá. Um dia, disse chorando à minha "host mom" [mãe anfitriã] que não queria ficar", conta. "Mas, com o tempo, as crianças se apegaram a mim e pediam que eu nunca fosse embora."

Na avaliação do gerente de produto do STB Felipe Quintino, existe uma característica para se dar bem como "au pair": "O pré-requisito mais importante é amar crianças".

Mercado de trabalho
Tanto esforço pode ser capitalizado no currículo. Marisa da Silva, consultora da Career Center, aconselha a mencionar a vivência internacional, detalhando mais se a área profissional for relacionada ao cuidado de crianças. "Deve-se especificar também o nível de fluência dos idiomas", acrescenta.

Para a ex-"au pair" Érica Ribeiro, a experiência foi "o destaque que precisava no currículo". Formada em letras, ela agora leciona inglês a crianças e adolescentes no Cel Lep.


     

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