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30/09/2007 - 10h04

Preocupação com clima e poluição abre procura por técnicos

LIA VASCONCELOS
RENATA DE GÁSPARI VALDEJÃO
Colaboração para a Folha de S.Paulo

As empresas que estão focadas em questões essencialmente ambientais buscam gestores especializados e com contornos mais técnicos.

Algumas se preocupam com isso há algum tempo. É o caso de muitas indústrias que já tinham estrutura para fazer frente aos problemas que geravam -os passivos ambientais.

Carlos Rossin, especialista em sustentabilidade da PricewaterhouseCoopers, calcula que a indústria brasileira gaste mais de R$ 400 milhões por ano com esses passivos.

Nesse campo, há espaços interessantes para profissionais com formação em engenharia e especialização em tecnologia de controle de poluição, segundo Alcir Vilela Júnior, professor do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial).

Profissionais com formação técnica -de preferência em engenharia ou relacionada a química e biologia- são os ideais para ajudar a empresa a lidar com temas mais complexos.

São questões relacionadas a condições climáticas, ao Protocolo de Kyoto, a permissões máximas para emissão de gases e sobre como funcionam os ciclos das substâncias no ecossistema --para saber que impactos os produtos geram no ambiente durante sua produção.

Para Rossin, esse perfil técnico deve ser complementado com uma visão mais administrativa ou econômica.

Na Natura, por exemplo, um dos projetos sustentáveis, o Carbono Neutro -que mapeia os gases emitidos pela companhia, prioriza sua redução e compensa o que não for possível reduzir-, conta com uma equipe bastante técnica.

Nela estão reunidos dois engenheiros químicos, um engenheiro agrônomo, uma engenheira de alimentos e uma bióloga, todos com alguma especialização em tecnologia de impacto e gestão ambiental ou em sustentabilidade.

Segundo Claudia Falcão, diretora de pessoas e organização da Natura, ações de sustentabilidade estão "polvilhadas" pela empresa, assim como os profissionais especializados nelas.

Eles se envolvem em projetos como os de eficiência energética, análise de impacto ambiental de toda a cadeia de produção e relacionamento com as comunidades extrativistas dos ativos usados nos produtos.

Currículo multifacetado

Perfil eclético é o maior trunfo para aproveitar oportunidades ligadas ao realinhamento socioambiental das empresas.

O segredo é compor a formação em um arranjo multifacetado, adicionando ao currículo uma pós-graduação ligada a temas ambientais --um mestrado ou um MBA em gestão ambiental, por exemplo.

As empresas buscam gestores que se especializem para entender a parte técnica de temas ligados à sustentabilidade.

Segundo Luiz Augusto Barcellos Almeida, superintendente de coordenação ambiental e de qualidade da Cemig, procuram-se profissionais com bom conhecimento da área financeira, de responsabilidade social e de sustentabilidade. Ele valoriza os que façam a interação entre sua área e os departamentos de RH e financeiro.


     

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