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25/11/2007 - 12h09

Empresas dão atenção, mas cobram desempenho

DENISE RIBEIRO
Colaboração para a Folha de S.Paulo

Combinadas na dose certa, ousadia e humildade são duas das características mais valorizadas em empresas que têm bons programas de estágio.

O que elas esperam é que o estagiário tenha iniciativa para propor mudanças e dar opiniões divergentes das da chefia --desde que bem embasadas--, mas sem deixar de aceitar regras e cumprir bem até a tarefa mais banal, como tirar cópias.

"O estagiário que se recusar a pôr a mão na massa vai comprometer sua carreira", avisa Lena Ikejiri de Medeiros, diretora de desenvolvimento humano da Daiichi-Sankio, empresa do ramo farmacêutico.

Lá, os 24 estagiários têm a chance de treinar a ousadia. Participam de encontros com o presidente e de reuniões em que discutem conceitos como empreendedorismo e sucesso e refletem sobre o futuro e alguns "modismos" --será que fazer MBA ou seguir carreira gerencial é essencial para todos?

Os estudantes são monitorados por padrinhos e madrinhas e subordinados a um gestor de "coaching" (técnico de carreira). "Tem de sentar, ajudar, corrigir e ensinar antes de soltar", explica Medeiros.

"Muita empresa fala em desenvolver potencial, mas usa o estagiário como mão-de-obra barata ou reforço", diz Ricardo Dreves, diretor-geral da Dreves & Associados, consultoria de seleção de estagiários.

Não é o caso do Itaú, que afirma efetivar 80% dos estagiários --hoje há 440 estudantes contratados pelo programa.
Além de passar por várias áreas do banco, eles fazem, por três anos, curso de formação com professores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). "Saem com diploma de executivo júnior e têm evolução surpreendente", comenta Valéria Riccomini, superintendente de atração e integração das pessoas do banco.

Avaliação constante

Na Dell, o sistema de gestão por competências por meio do qual os funcionários são avaliados vale para o estudante.

"A renovação do estágio depende do desempenho. Se abre uma vaga, o estagiário tem liberdade para participar do processo", explica Anelise Townsend, gerente de treinamento e desenvolvimento da empresa. Nos últimos dois anos, a absorção tem sido de 50%.

Na IBM, esse índice chega a 100%, especialmente entre estagiários de nível técnico. "Há déficit grande de profissionais de TI [tecnologia da informação]. O número de formandos é insuficiente, então passamos a investir também no ensino técnico: informática, eletrônica e tecnologia", diz Luciana Farisco, gerente de talentos.

Um diferencial é o arquivo com o perfil do estagiário, suas avaliações e sua evolução na empresa. "Fica disponível para qualquer gerente. Assim o aproveitamento não se restringe ao setor em que o estudante atua", ressalta Farisco.


     

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