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18/05/2008 - 12h43

Custo menor motiva investimentos de empresas em EAD

IGOR GIANNASI
Colaboração para a Folha

Os investimentos em educação a distância dentro das empresas mostram-se em franca ascensão, segundo dados do AbraEAD 2008 (Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância), obtidos com exclusividade pela Folha.

Um sinal disso é que, em 2006, o levantamento constatou que os dispêndios em "e-learning" dentro das empresas não chegavam a 5%. Já no ano passado, saltaram para 26%. "É mais barato investir na educação a distância do que na presencial", justifica Fábio Sanchez, coordenador do anuário.

O número de empresas pesquisadas, no entanto, variou nas duas pesquisas -de 21 para 27. "No último estudo, a amostra foi mais representativa, uma vez que foram ouvidas mais companhias", ressalta Sanchez.

O anuário mostra ainda que a intenção das empresas para 2008 é aumentar em 56% o investimento em treinamento a distância em relação ao ano passado. O ensino presencial, que leva a maior fatia dos gastos organizacionais, deve receber 20% a mais de recursos.

Corte de custos

Segundo Francisco Antônio Soeltl, membro do comitê de criação do Conarh (Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas) e presidente do Portal E-Learning Brasil, desde 1999, o investimento acumulado em treinamento a distância nas empresas está em R$ 1 bilhão.

Já o retorno em benefícios para as firmas nesse período gira em torno de R$ 2,5 bilhões.

"O "e-learning" reduz os custos sensivelmente", diz Soeltl.

Além de diminuir os gastos com deslocamento, outra vantagem do treinamento a distância para as empresas é ser uma forma de poder atingir um número maior de colaboradores.

Os funcionários de níveis operacionais são atendidos por 92% dos cursos fora da sala de aula, seguidos pelos de supervisão (81%) e pelos de gerência (72%).

"Mas isso não significa que se deve parar de fazer o curso presencial", pondera Fernando Cardoso, sócio-diretor da Integração Escola de Negócios.

Para ele, os treinamentos presenciais devem ser usados em momentos considerados estratégicos. Já com o "e-learning", aponta, ganha-se produtividade e amplia-se o alcance das ações educacionais.

Carga horária de EAD supera a presencial

O número de horas de treinamento a distância de funcionários no Itaú, entre janeiro e abril deste ano, foi 17% maior do que o de treinamento presencial.

"Há o interesse de ampliar esse percentual em relação ao treinamento presencial", diz Claudiney Tieppo, responsável pela educação a distância do banco.

Maria Carolina Gomes, 32, gerente de clima organizacional da empresa, já fez diversos cursos --desde ética até sustentabilidade- pela plataforma on-line e destaca a flexibilidade do método.

"Quando é possível, estudo no horário de trabalho, mas dá para eu me dedicar em casa também", comenta ela.

No banco, alguns cursos são considerados obrigatórios para os colaboradores. O que define a necessidade dos estudos é a área de atuação.


     

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