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21/02/2010 - 10h17

Profissionais que atuam em casa marcam encontro para reativar convívio

JORDANA VIOTTO
colaboração para a Folha

Trabalhar em horários flexíveis e não ter de encarar vestimentas formais e horas de trânsito para ir ao escritório são algumas das vantagens apontadas pelos profissionais que adotaram o "home office".

Só que falta alguma coisa nesse cenário tentador. Uma delas é o convívio com colegas: a distância deles é considerada uma das principais dificuldades de quem trabalha em casa.

"Aquela parada no café é o momento de experimentar suas ideias com outras pessoas. Isso faz falta no trabalho em casa", afirma o consultor Oswaldo Mello Neto, 50, que trabalhou durante 30 anos nas áreas de vendas da Kodak e da Samsung e agora é autônomo.

Para compensar esse ponto contra, o escritor Fabio Yabu, 30, procura conversar com colegas por e-mail ou pelo MSN para pedir opiniões.

Já Aline Beatrice Pelliciotti, 23, tecnóloga em processamento de dados da IBM, trabalha em casa, mas vai uma vez por semana ao escritório para almoçar com seus colegas.

Ela mora em Americana (a 128 km de São Paulo) e aderiu ao programa de "home office" da multinacional em janeiro do ano passado. "Foi a alternativa às três horas que eu passava entre minha casa e a fábrica, que fica em Hortolândia, a 40 quilômetros", explica.

Sem escritório

Quando a Ticket adotou o "home office" para algumas áreas, em 2002, Daniela Novaretti, 30, gerente de negócios, passou a trabalhar em casa.

Para discutir assuntos profissionais e não perder o convívio, ela e seus colegas estipularam um encontro semanal na hora do almoço.

"Como sempre estávamos em clientes fora da empresa, a área comercial não sentiu tanto ficar em casa", avalia.
Não ter um escritório também pode ser um empecilho. "Tem gente que ainda valoriza isso", afirma o advogado Neder Abdalla, 46, que trabalha em casa há cerca de um mês.

Por esse motivo, a promotora de eventos Carla Beatriz da Silva, 31, pensa em alugar uma sala com seus sócios. "Cada um trabalha de sua casa, mas sentimos falta desse ponto físico para fazer reuniões com clientes."

Por ora, os encontros são feitos nos escritórios dos clientes, em restaurantes ou cafés, mas ela pensa em alugar uma sala ou dividi-la com profissionais de outras áreas.

"Fiquei interessada na rede de contatos que é possível criar nesse modelo, mas não sei se vai ficar muito "descolado" para os nossos clientes, que são formais", explica.


     

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