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28/03/2010 - 10h06

Cadastro de ocupações do Ministério do Trabalho é marcado por diversidade

JORDANA VIOTTO
da Folha de S. Paulo

Agentes de microcrédito e agentes indígenas de saneamento são ocupações que entraram na CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) no ano passado. Nessa última atualização, há variedade: musicoterapeuta, tecnólogo em telecomunicações e gestor em segurança, entre outras.

A incorporação de profissões à classificação brasileira, publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, não tem efeitos imediatos no mercado de trabalho. "Mas é mais um elemento de reconhecimento", opina Eno Dias de Castro Filho, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, referindo-se à inclusão de médico de saúde da família na lista de 2009.

Conheça, a seguir, o dia a dia e os desafios de profissionais de cinco ocupações que foram incluídas na CBO no ano passado.

Para chefe, "glamour" é exagero

O glamour que os chefes de cozinha experimentam nos últimos anos é "exagerado", segundo Fred Frank, 38 - há 11 anos no comando das panelas.

"É uma parte pequena da profissão. Em geral, trabalhamos duro", explica.

Tudo começa com a escolha e a negociação com os fornecedores. Depois, os chefes acompanham o recebimento e o armazenamento dos ingredientes, controlam as datas de validade, checam os cuidados com a higiene e planejam as tarefas da equipe, à qual demonstram como querem que o trabalho seja executado.

"São de 15 a 16 horas no restaurante", calcula.

Engenheira desenvolve produtos

Quem compra margarina ou maionese provavelmente se depara com o resultado do trabalho de Karina Penzlien, 33.

A engenheira de alimentos é responsável por pesquisa e desenvolvimento de produtos na Bunge.

"Criamos a partir de uma descrição de sabor, textura e cor que [o item] deve ter", explica Penzlien.

Ela faz pesquisa de ingredientes e elabora protótipos, que passam por testes para avaliar se o produto corresponde à expectativa da empresa e se não perde as características com o passar do tempo, entre outros quesitos.

Aprovadas, as criações vão para as prateleiras.

Lixo se torna preocupação de médico

Os médicos de saúde da família ingressaram na CBO por demanda do Programa de Saúde da Família, do Ministério da Saúde, que conta com equipes de promoção de saúde e prevenção de doenças.

"Trabalhamos com seis focos - diabetes, hipertensão, saúde da criança e da gestante, tuberculose e hanseníase", explica o médico de saúde da família Oscarino Barreto, 44, que atua em uma clínica pública, no Rio de Janeiro.

Existe ainda preocupação com condições de higiene. "Falamos com empresas de limpeza pública para evitar doenças originadas do acúmulo do lixo."

Tecnólogos procuram dinamismo

A influência da irmã, que cursava tecnologia em logística, e a percepção de oportunidades no mercado fizeram Raphaela Bortolazzi, 20, também procurar o curso, assim que terminou o colegial.

"É uma área dinâmica, que possibilita trabalhar com diversos segmentos", conta. Hoje, ela atua na Brasilmaxi Logística.

Dinamismo era o que Pedro Teixeira, 22, procurava. Ele desistiu do curso de publicidade porque "tinha muita coisa que não serviria na prática".

Optou por um de tecnólogo de sistemas de internet. "Conseguia aplicar na empresa o que aprendia na sala de aula", diz.


     

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