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12/07/2004 - 16h28

Ficção vira realidade em novos prédios

RENATA DE GÁSPARI VALDEJÃO
Free-lance para a Folha de S. Paulo

Quem já assistiu ao desenho "Os Jetsons", com a família que vive em um arranha-céu futurista, deve se lembrar do telecomunicador que George Jetson usava para falar com seu chefe. O médico Carlos Carelli, 37, está prestes a ver a cena se tornar realidade.

Ele comprou, na planta, um apartamento no edifício Image, empreendimento no Real Parque (zona oeste de São Paulo) que será entregue, em 30 meses, com toda a infra-estrutura necessária para que o imóvel seja "high-tech".

Já estarão instalados, em todos os cômodos, pontos multiuso (de áudio, vídeo, telefone e internet) com seus respectivos cabeamentos, acesso à internet em banda larga e câmeras para o circuito fechado de TV (CFTV). Carelli pretende usar o CFTV para se comunicar com a mulher e os filhos (de dois e quatro anos de idade). Eles poderão interagir mais, justifica.

Um só toque

As possibilidades que o cabeamento estruturado (como é chamada a infra-estrutura responsável pela integração de tecnologias) oferece, no entanto, vão muito mais longe.

É possível controlar a iluminação, a climatização e a temperatura da água com um simples toque. Com centrais telefônicas incorporadas ao sistema, o morador ganha ramais sem fio dentro de casa. Eletrodomésticos podem ser acionados por celular ou por computador, via internet.

No "home theater", um só aparelho de DVD transmite imagem e som para monitores espalhados pela casa. É possível criar uma rede doméstica de computadores, conectar-se à intranet do condomínio e até abrir arquivos pessoais no "home office" do prédio.

A partir deste ano, muitos lançamentos já sairão, "de linha", com o cabeamento estruturado. A aquisição dos equipamentos, é claro, fica por conta do proprietário. Em certos casos, a construtora oferece alguns itens instalados, como no Image. Em outros, pode entregá-lo com toda a tecnologia.

Mas aí o preço sobe. Em princípio, a automação deve encarecer de 1% a 6% o preço dos imóveis, avalia o engenheiro Roberto Luigi Bettoni, 47, que desenvolve projetos de sistemas de automação predial. "Depende de quanta infraestrutura a construtora está disposta a entregar pronta", explica.

A construtora Davilar criou um pacote de itens que inclui tubulação para aspiração de pó central, acesso à internet sem fio e programação de luz, de som no ambiente e da temperatura da água.

Segundo Sergio Foz D'avila, 33, diretor da construtora, o Gávea, também no Real Parque, já contempla o pacote. "Hoje, a maioria dos imóveis contemplados é mais luxuosa. Mas, com o tempo, a automação vai virar um padrão."

Selo

Com tantas possibilidades, a automação residencial vem despertando a curiosidade de consumidores, construtoras e profissionais da área. Por esse motivo, a Aureside (Associação Brasileira de Automação Residencial) lançou um selo que deverá disciplinar o mercado e incentivar a criação de iniciativas inovadoras.

José Roberto Muratori, 49, presidente da associação, diz que já há sete empreendimentos com o pedido em tramitação e outros três entrando com a solicitação.

     

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