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15/07/2007 - 15h09

Equipamento errado e falta de instrutor comprometem malhação nos condomínios

MARIA CAROLINA NOMURA
Colaboração para a Folha de S.Paulo

O figurino pode ser o mesmo: roupa de ginástica e tênis. Mas é no "aquecimento" que aparecem as diferenças entre fazer o exercício físico em academia ou na sala de ginástica do prédio.

Enquanto, na primeira, a avaliação médica é obrigatória e há professores para orientar os alunos, na segunda os moradores podem praticar as atividades físicas sem orientação profissional ou em equipamentos que não sejam apropriados.

Nesse caso, em vez de colherem os benefícios de uma vida não-sedentária, podem prejudicar a saúde.

Para Patrícia Totaro, especialista em arquitetura esportiva, a preocupação começa pela estrutura de fitness do prédio: tipo de piso, ventilação, iluminação e quantidade de aparelhos para o número de moradores.

Ela é autora do manual de infra-estrutura esportiva (www.manuaisdeescopo.com.br) que deverá ser lançado em agosto pelo Secovi-SP (sindicato do setor) e por outras entidades, com dicas de adequação dos espaços.

Essa "ginástica" tem de começar já na hora da compra do imóvel. O arquiteto Wilson Marchi avisa que é importante ler com atenção o memorial descritivo para se assegurar de que a sala de fitness será entregue conforme o anunciado.

A compradora de um imóvel no Ipiranga (zona sul), que não quis se identificar, conta que a planta do prédio previa uma sala de ginástica. Na entrega, porém, embora a academia estivesse pronta, os equipamentos eram de má qualidade.

Além de arquitetos, profissionais de educação física também podem ajudar na montagem de uma boa academia.

O Conselho Regional de Educação Física 1ª Região (Cref1) do Rio de Janeiro fiscaliza, há dois meses, salas de ginástica de prédios do Rio.

Orientação

Segundo a diretora-executiva do Cref1, Ana Cristina Melo, o objetivo é alertar sobre a importância de manter equipamentos em ordem e de ter um profissional de educação física que oriente as atividades.

"Sem instrutores, as pessoas podem utilizar os equipamentos de maneira inadequada e ter lesões", avisa.

Maria Flora Otani, 67, diz que sentiu tontura ao descer rápido da esteira do prédio. "Esqueci que tem que diminuir bem a velocidade da esteira antes de parar o exercício. Quase caí", lembra a aposentada, que diz ter aprendido "na prática" a usar o aparelho.

A advogada Ana Paula Reis, 35, que malha no condomínio sem orientação, diz que "um professor por perto ajudaria a melhorar" o seu rendimento.


     

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