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12/08/2007 - 11h24

Nova regra alivia dívida

EDSON VALENTE
Editor-assistente de Imóveis e Construção da Folha de S.Paulo

Famílias que possuem rendimento mensal bruto de R$ 3.901 a R$ 4.900 e que pretendem comprar um imóvel de até R$ 130 mil são as maiores beneficiadas pelas mudanças no financiamento com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Com duas resoluções do conselho curador do fundo, publicadas quinta passada no Diário Oficial da União, elas agora podem contratar planos de crédito que usam esses recursos e financiam bens de até R$ 130 mil, em regiões metropolitanas, com juros de 8,16% anuais.

Essa faixa de renda pagava taxas de 8,66% nos financiamentos da CEF e passa a ter direito aos juros de menos meio ponto percentual.

Mas o melhor ainda está por vir. Daqui a cinco meses, pagará juros anuais ainda menores: em janeiro de 2008, cairão de 8,16% para 7,66%, com correções pela TR.

A condição para usufruir dessas reduções é contribuir com o FGTS por pelo menos três anos. "Queremos beneficiar os contribuintes do fundo", justifica Elimar Oliveira, 56, gerente-geral da Caixa em São Paulo.
A pedido da Folha, o economista Miguel de Oliveira, vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), calculou o impacto dessas mudanças.

Despesas de registro

Famílias com essa faixa de renda mensal já podem economizar R$ 5.177 ao financiarem, em 20 anos, a compra de uma casa ou um apartamento de até R$ 120 mil.

Na opinião de Oliveira, a economia, mesmo que não pareça vultosa, é importante. "O valor economizado, se devidamente guardado, poderá contribuir para as despesas de registro e transferência do imóvel quando acabar o financiamento."

O economista José Dutra Vieira Sobrinho, 68, afirma que a taxa de 7,66% anuais "pode ser considerada baixa". "Em termos de crédito, é uma das menores para os padrões do Brasil", crava.
"Em países como Portugal, Espanha e França, os juros de financiamento para pessoas físicas giram em torno de 7,8% a 8% ao ano", compara.

Para as simulações, optou-se pelo valor de R$ 120 mil, e não de R$ 130 mil, para estabelecer uma comparação com as condições de bancos privados, que, em sua maioria, adotam esse preço como teto para os juros mais baixos que oferecem.

No final das contas, todos perdem para as condições da CEF. Mas, consultados pela reportagem, não acenam com mudanças a curto prazo.

"Eles têm custo de captação maior, pois geralmente financiam com recursos da poupança", observa Carlos Eduardo Fleury, diretor-superintendente da Abecip (associação de entidades de crédito).


     

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