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14/06/2008 - 18h00

Dois-quartos é o campeão de vendas em São Paulo

RENATA DE GÁSPARI VALDEJÃO
Colaboração para a Folha de S.Paulo

Juros menores e prazos de financiamento esticados têm animado os que estão de olho em um imóvel próprio. Tanto que em 2007 quase dobrou a quantia emprestada pelos bancos --R$ 18,3 bilhões, 96,8% a mais que em 2006, segundo dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Com dinheiro na mão, o que os paulistanos mais querem são imóveis de dois quartos (novos ou usados). "O grande produto é o dois-dormitórios", diz João Crestana, presidente do Secovi-SP (sindicato do setor).

Os usados campeões de venda são os que têm uma vaga na garagem e preço médio de R$ 100 mil, segundo pesquisa feita pelo Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) e baseada nas vendas de fevereiro.

Marcelo Justo/Folha Imagem
Viagem ou chave de casa? - João Paulo Balloni (alto da foto), 23, e David Gibim, 24, dividiam o mesmo teto, mas guardam dinheiro para fins diferentes. Gibim financiou a compra de um apartamento e poupa para pagá-lo em cinco anos. "Estava gastando com coisas fúteis. Consegui canalizar bem um investimento." Já Balloni conta que teria dinheiro para dar entrada em um financiamento, mas preferiu seguir no aluguel. "Quero passar um ano na Europa e não queria ficar preso à dívida."
Viagem ou chave de casa? - João Paulo Balloni (alto da foto), 23, e David Gibim, 24, dividiam o mesmo teto, mas guardam dinheiro para fins diferentes. Gibim financiou a compra de um apartamento e poupa para pagá-lo em cinco anos. "Estava gastando com coisas fúteis. Consegui canalizar bem um investimento." Já Balloni conta que teria dinheiro para dar entrada em um financiamento, mas preferiu seguir no aluguel. "Quero passar um ano na Europa e não queria ficar preso à dívida."

Entre os novos, os de um dormitório se valorizaram: custavam, em média, R$ 141 mil em 2007, mais do que os de dois quartos lançados naquele ano (R$ 124 mil). "O um-dormitório bem localizado é o preferido do solteiro com bom padrão de vida", explica Crestana.

Para quem quer mais espaço, a boa notícia é que os preços dos imóveis novos de três e quatro quartos caíram 15,5% e 16%, respectivamente, de 2006 para 2007. "Por questão de escala, porque os imóveis estão diminuindo ou porque estão cada vez mais localizados em bairros remotos, onde o terreno é barato", explica Crestana.

Fechando negócio

Nobres, Vila Nova Conceição, Moema, Vila Mariana e Paraíso são os objetos de desejo dos mais endinheirados, aponta Celso Amaral, diretor da Amaral d'Ávila Engenharia de Avaliações e do Geoimóvel.

Quando se trata de usados, Tatuapé, Morumbi e Vila Nova Conceição são boas escolhas, na opinião de Roseli Hernandes, gerente-geral da imobiliária Lello. "São os bairros que têm os empreendimentos mais recentes e que oferecem os imóveis mais conservados."

Encontrar o alvo, porém, é apenas o começo da odisséia até ter as chaves na mão. A travessia é permeada por dúvidas sobre qual é a melhor maneira de investir o dinheiro, como levantar documentos sobre o imóvel e o vendedor e que tributos pagar antes da mudança.

Nas próximas páginas, especialistas resolvem as sete dúvidas capitais para fazer uma boa negociação e, enfim, abrir a nova casa com chave de ouro.

Arte/Folha

     

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