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14/06/2008 - 18h01

Aplicações são as melhores parceiras do financiamento

EDUARDO CAMPOS LIMA
Colaboração para a Folha de S.Paulo

A alta procura por crédito mostra que o brasileiro acha bom negócio financiar um imóvel. Não é o que pensam especialistas em finanças.

Para eles, ter disciplina e paciência para poupar e seguir pagando aluguel pode ser o melhor investimento --no final, será possível comprar à vista ou financiar um valor menor.

Rafael Hupsel/Folha Imagem
Poupador - Como queria sair da casa dos pais, Felipe Soller, 25, produtor de eventos, economizou parte do salário por dois anos e usou FGTS para dar entrada em um apartamento na Vila Carrão (zona leste). Até receber as chaves, em 2010, ele paga a entrada à construtora; depois, quer financiar em dez anos o que sobrar
Poupador - Como queria sair da casa dos pais, Felipe Soller, 25, produtor de eventos, economizou parte do salário por dois anos e usou FGTS para dar entrada em um apartamento na Vila Carrão (zona leste). Até receber as chaves, em 2010, ele paga a entrada à construtora; depois, quer financiar em dez anos o que sobrar

Mesmo quem já tem dinheiro guardado deve esperar, sugere William Eid Júnior, 51, coordenador do Centro de Estudos Financeiros da Fundação Getulio Vargas. "Muitos dizem: "financiando, pago algo que é meu'. Com boas aplicações, mantenho meu capital, que ainda rende mais", argumenta.

A recomendação vale também para quem já poupou quantia semelhante ao valor do imóvel que pretende comprar.

"Se a pessoa aplicar o dinheiro, conseguirá pagar o aluguel e terá uma sobra, mantendo a mesma estabilidade associada aos imóveis", avalia Eid Júnior.

Rafael Hupsel/Folha Imagem
Investidora - A contadora Regina Garófalo, 26, entrou, há três anos, em um consórcio que duraria 15. Foi contemplada logo no oitavo mês e vendeu sua cota para outro integrante do grupo, que pagou 20% a mais sobre o valor que ela já havia desembolsado. Ela junto a quantia ao FGTS e deu entrada em um imóvel em Santo André
Investidora - A contadora Regina Garófalo, 26, entrou, há três anos, em um consórcio que duraria 15. Foi contemplada logo no oitavo mês e vendeu sua cota para outro integrante do grupo, que pagou 20% a mais sobre o valor que ela já havia desembolsado. Ela junto a quantia ao FGTS e deu entrada em um imóvel em Santo André

Com aplicações financeiras seguras, como fundos de renda fixa, obtêm-se rendimentos de 0,8% a 0,9% com baixos riscos. "Em média, o valor do aluguel varia de 0,5% a 1% do valor do imóvel. Com os rendimentos, pode-se cobrir completamente o custo e conseguir uma margem", concorda Francis Hesse, 50, consultor financeiro.

Se a decisão é comprar, é melhor desembolsar uma quantia significativa e dar de entrada, usando também o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que pode ser sacado após três anos de contribuição.

Marcelo Justo/Folha Imagem
Investidor - O analista de sistemas André Pontes, 24, entrou em um consórcio, mas desistiu após dois meses por achar que não valeria a pena. Decidiu, há um ano e meio, comprar mais ou menos R$ 200 de ações por mês para acumular capital e tem a meta de, no futuro, pagar o aluguel com os rendimentos
Investidor - O analista de sistemas André Pontes, 24, entrou em um consórcio, mas desistiu após dois meses por achar que não valeria a pena. Decidiu, há um ano e meio, comprar mais ou menos R$ 200 de ações por mês para acumular capital e tem a meta de, no futuro, pagar o aluguel com os rendimentos

O saldo deve ser parcelado em prestações que não representem mais do que 30% da renda líquida mensal.

Tipos de prestação

O valor das prestações pode ser definido de duas maneiras. Há planos com parcelas reajustáveis --com juros definidos e taxas de correção, geralmente a TR (Taxa Referencial)-- e com mensalidades fixas, em que a taxa de juros geralmente é mais alta, pois não se cobra a TR.

Segundo Hesse, a tendência é que a TR caia, a longo prazo, se as condições da economia se mantiverem. O plano reajustável seria o mais vantajoso.

Alguns bancos também oferecem juros menores durante os três primeiros anos --depois eles aumentam.

"O risco é ter dificuldades quando as prestações subirem. Se não houver expectativa de que o salário aumente, é melhor não optar por esses planos", alerta Eid Júnior,da Fundação Getulio Vargas.

Arte/Folha

     

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