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22/03/2009 - 14h00

Setor ainda resiste a decisões on-line

MARIANA DESIMONE
colaboração para a Folha de S.Paulo

Mesmo parecendo uma ótima ideia, usar meios eletrônicos para decidir sobre o condomínio ainda carece de regulamentação e divulgação.

Reunião de condôminos passa a ser feita pela rede com "web cam" e voto eletrônico

Angélica Arbex, gerente de marketing da Lello Condomínios, diz que a administradora não reconhece a legitimidade de processos eletrônicos por não serem regulamentados.

"Para a grande maioria das decisões tomadas em condomínio, o que se necessita é a maioria simples [metade dos presentes mais um]. Ou seja: a administração do prédio não fica parada por falta de quórum."

Já Marcelo Manhães, que preside a Comissão de Direito Imobiliário e Urbanístico da OAB-SP, diz acreditar que instrumentos on-line facilitarão a vida em condomínio, mas alerta para o ritmo das mudanças.

"Administradoras, síndicos e moradores devem entender que a tecnologia vem para agregar possibilidades, não atrapalhar. Para isso, as pessoas devem se acostumar aos poucos a usar essas ferramentas."

A síndica e empresária Renata Labate, 40, por exemplo, aliou medidas "amigáveis" às eletrônicas para facilitar sua gestão. "Converso muito com os moradores via e-mail. É uma maneira fácil de se dirigir a quase todo mundo do prédio, mando muitos avisos assim."

Aos poucos

Como gerencia um condomínio com pessoas mais velhas, não são todos que têm computador em casa. Para esses, Labate deixa um recado embaixo da porta. "A maioria dos moradores tem simpatia por receber e-mails assim, acho que ajuda todos a economizar tempo."

E, para não causar antipatia aos que não são chegados em tecnologia, o advogado especializado em condomínios Márcio Rachkorsky deixa claro: "As assembleias presenciais não serão substituídas, mas é importante dar essa alternativa [eletrônica] a quem nunca consegue chegar nas reuniões no horário marcado, por exemplo".

Na visão de Hubert Gebara, vice-presidente de condomínios do Secovi-SP (sindicato do setor), embora a informatização seja tendência em todos os nichos, sua implantação nas assembleias deve ser feita com cuidado, aos poucos.

"Imagine um condomínio que tenha 20 torres fazendo uma assembleia on-line. E se todos quiserem falar ao mesmo tempo? Vai virar uma bagunça", opina Gebara.


     

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