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02/08/2009 - 09h54

Valorização de casas é maior fora da capital

SILVIA DE MOURA
colaboração para a Folha de S.Paulo

Segurança e qualidade de vida são atrativos para quem procura uma casa em condomínio, sobretudo fora da metrópole.

Mas esse tipo de moradia tem ficado mais caro para quem sai da capital. O metro quadrado de casas, em média, subiu mais, de 2005 a 2009, nas cercanias que dentro dos limites do município de São Paulo.

Em 2005, uma casa de três dormitórios em condomínio fechado valia R$ 1.826 por metro quadrado na cidade de São Paulo. Em 2009, o preço é de R$ 2.058 -12,7% a mais.

Em Suzano (44 km a leste da capital), essa diferença bateu nos 96,29%; em Cotia (31 km a oeste), chegou a 107,17%.

Mogi das Cruzes (57 km a leste) e Cotia contrariam a tendência de queda de lançamentos: Cotia registrou alta em 2007 (12,50%) e 2008 (35,71%). Mogi das Cruzes, após queda de 50% em 2007, voltou a crescer em 2008 (175%).

A valorização nas regiões do entorno está relacionada à lei da oferta e da procura, destaca o consultor Celso Amaral. "São Paulo está muito cara, as pessoas procuram [casas] fora da capital", fala. "E o entorno do Rodoanel se valorizou muito".

Chama ainda a atenção o fato de que, embora os lançamentos tenham apresentado decréscimos progressivos na região metropolitana, o total de unidades se manteve no patamar de cerca de 4.400 em 2007 e 2008, segundo a Amaral D'Avila.

Saída de São Paulo

Há dois anos, em busca de mais segurança, Luiz Futema, 40, consultor imobiliário, levou a mulher e os dois filhos pequenos para um condomínio de casas em Vargem Grande Paulista (44 km ao sul de São Paulo), onde já vivia desde que se casou. "Decidi morar e trabalhar longe de São Paulo", explica.

A "qualidade de vida ruim" da metrópole fez com que o administrador de empresas Antonio Luiz Teixeira da Veiga carregasse a mulher e os três filhos adultos para um condomínio de casas em Cotia. Com a mudança, ele arrumou uma colocação em uma empresa local.

Já o vendedor Wellington Cunha Lima, 40, casado e pai de uma menina de 13 anos e de dois garotos de um e oito anos de idade, trabalhava na região de Vargem Grande Paulista e morava no bairro do Limão (zona norte de São Paulo).

Cansado do vai e vem diário, há um ano comprou uma casa em loteamento fechado. O lote mede 550 m2, e a casa, 200 m2. A taxa de associação (equivalente ao condomínio) está entre R$ 220 e R$ 300 mensais. Ele diz que há qualidade de vida e segurança no residencial: "Quem vem aqui se apaixona".

Em Mogi das Cruzes, o executivo Anselmo Correia, 41, diz entender, como diretor-presidente da associação de proprietários de uma "minicidade" de 4.000 moradores --que ainda recebe diariamente 1.200 prestadores de serviço--, as agruras que sofre um prefeito: "Temos os problemas de uma cidade".

Ele mora com a mulher e o filho de seis anos em uma casa de 480 m2, em um lote de 800 m2, com taxa associativa de R$ 290.


     

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