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11/10/2009 - 10h09

Falta de terrenos restringe e encarece lançamentos na zona oeste de SP

RENATA DE GÁSPARI VALDEJÃO
Colaboração para a Folha de S.Paulo

De 2006 a agosto de 2009, a zona oeste foi a segunda região da cidade que mais lançou prédios residenciais --240, contra os 324 da sul, segundo a Geoimovel, empresa de pesquisa e análise do mercado imobiliário.

Seus distritos campeões em lançamentos foram, nesta ordem, Perdizes (47), Itaim Bibi (36), Pinheiros (22), Vila Leopoldina (17) e Vila Sônia (15).

Como em outras regiões da cidade, a expansão está sendo refreada pela lenta retomada dos projetos após o auge da crise econômica e pela saturação dos terrenos, ressalta João Crestana, presidente do Secovi-SP (sindicato de administradoras e imobiliárias).

"Hoje é até quatro vezes maior o custo do terreno por unidade construída, sob o argumento de que isso diminui o adensamento da cidade", diz.

Contra a falta de terrenos, construtoras fazem montagem de negócios --compra de casas contíguas para demolição-, afirma Fabio Bitu, dono da imobiliária Alessandra Imóveis. A Vila Romana -entre Lapa e Pompeia- é uma das áreas onde isso mais tem acontecido, segundo Bitu, pois abriga uma grande quantidade de casas.

Afastando-se do centro

Essa estratégia não é tão eficaz em distritos de padrão mais alto, como Itaim Bibi e Pinheiros, devido ao adensamento e à dificuldade para achar casas.

"Isso encarece o metro quadrado, por isso só faz sentido lançar produtos de alto padrão nesses locais", diz Luiz Armando Fairbanks de Sá, gerente de incorporação da Plano & Plano, do Grupo Cyrela. Assim, o crescimento deve rumar para áreas afastadas e não consolidadas.

Margarete Farias, proprietária da imobiliária Roque Faria Imóveis, vê saturação, por exemplo, na Vila Leopoldina. "Por isso, regiões próximas, como a Vila São Francisco, crescem, com imóveis de médio e alto padrão." Para ela, por lá já não se acham imóveis novos por menos de R$ 280 mil.

Em Perdizes ainda há terrenos, mas são caros, devido à localização central. Fairbanks de Sá acredita que, na Vila Leopoldina, terrenos de galpões ainda permitam preços competitivos.


     

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