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25/10/2009 - 09h48

Moradores de Santana elogiam transporte público e criticam trânsito

da Folha de S.Paulo

"Por que eu sairia daqui? Tem de tudo em Santana." A resposta do aposentado Paulo Almeida Silva, 75, mostra o caráter bairrista dos moradores do distrito -tanto dos que ali nasceram como de quem o escolheu para viver.

"As pessoas se mudam dentro da região", confirma Fábio Rossi Filho, diretor da Itaplan. As maiores qualidades apontadas por esses habitantes são a vasta rede de comércio e de serviços e o transporte público.

Segundo o Datafolha, o distrito é o campeão da cidade em número de escolas particulares -são 69. Fica em sexto na quantidade de supermercados e hipermercados (seis) e em 11º em número de bares (11).

No quesito transporte público, há quatro estações de metrô, além de diversas linhas de ônibus que cruzam as avenidas. "Na porta da minha casa passam 17 linhas", frisa Silva, morador da avenida Alfredo Pujol.

O distrito fica à beira da marginal Tietê, com grandes avenidas que levam ao centro. O morador demora em média 28,5 minutos para chegar ao trabalho, em contraste com os 37,4 minutos da média do município, segundo a pesquisa DNA Paulistano, do Datafolha.

"São muitas as ligações com o centro, além de estar próximo a saídas para a Dutra, a Anhanguera e a Bandeirantes", completa Rossi Filho.

A pesquisa mostra ainda que 67% dos moradores estão em casas térreas, como Arnaldo Bocchi, 62. Nascido na zona norte, o administrador lembra que a região sempre foi muito residencial, mas que, com o crescimento do comércio, surgiram os primeiros prédios.

As avenidas Braz Leme e Luís Dummont Vilares se tornaram corredores de atração noturna, com restaurantes e bares. "Os barzinhos da Dummont Vilares chamam gente de outras regiões para cá", se vangloria o engenheiro Danilo Bocchi, 29.

Problemas

A maior crítica dos moradores de Santana diz respeito ao trânsito. Os congestionamentos são comuns nas avenidas Braz Leme, Cruzeiro do Sul e Voluntários da Pátria, principais vias de acesso aos distritos de Santana, da Casa Verde e do Tucuruvi. Apesar das avenidas largas, faltam outras ruas que ajudem a escoar o tráfego.

Na avenida Engenheiro Caetano Álvares, limítrofe entre Casa Verde e Santana, acidentes de trânsito incomodam. "Sempre vejo ocorrências com motos e carros por aqui", denuncia o engenheiro Bocchi.

Na região da estação de metrô Santana, a reclamação é outra: a falta de espaço nas calçadas. "Atualmente o barulho é muito intenso, e é difícil usar as calçadas por causa dos ambulantes", conta a aposentada Luci Dinalli Lima, 69, que mora em Santana há 30 anos.

Para o superintendente da Associação Comercial de São Paulo distrital zona norte, David Fernandes, esse é realmente um problema, pois as características do distrito levam as pessoas às ruas. "Estamos revitalizando as calçadas para melhorar as condições, mas essa é uma questão que cabe à prefeitura", diz Fernandes. (CC)

Assista a vídeo sobre lançamentos no distrito


     

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