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20/09/2004 - 16h16

Brasil aumenta exportação de carros para Ásia e África

ROSANGELA DE MOURA
free-lance para a Folha

Os carros compactos brasileiros, que estão presentes na maioria dos países da América do Sul e da Central, estão caindo no gosto dos motoristas africanos e asiáticos. Também estão voltando em maior volume para a Europa.

Leonardo Soloaga, gerente de exportação da Volkswagen, diz que Oriente Médio e norte da África, além de China e Índia, são parecidos com o Brasil. "Os ajustes técnicos são mínimos."

Ele afirma que esses países são tradicionalmente importadores da Europa, mas optaram pelo Brasil devido à valorização do euro e às melhorias técnicas e de acabamento das fábricas daqui. "Acabamos de fechar acordo com a Rússia para mandar 1.500 Gol."

Também são novos contratos da VW -maior exportadora do país- Egito, Marrocos, Argélia, Nigéria, Etiópia, Gâmbia, Cazaquistão, Áustria e Alemanha.

Vale tudo para atender o mercado externo. Austrália e Índia recebem a Ford F-250 e o Chevrolet Corsa Sedan com volante do lado direito. O VW Golf entra nos EUA com seis airbags e carroceria mais rígida. O Chile não aceita carros sem "brake light", e a Argentina compra motores a diesel.

África e Oriente Médio estão sendo analisados pela Ford para terem, ainda em 2004, EcoSport, Fiesta e Courier. Mas o México é o principal importador de Camaçari (BA): até dezembro, serão 16 mil Fiesta e 14 mil EcoSport.

A Fiat prospecta negócios com Estônia e Grécia, retomou as exportações para Venezuela e recentemente para a Espanha (com a Strada). Também vende para Hungria, Eslováquia e Ucrânia.

Segundo a Anfavea (associação dos fabricantes), o Brasil exporta para mais de cem países, e o volume dos negócios cresceu 50% de janeiro a agosto, se comparado ao mesmo período de 2003.

"Isso se deve à competitividade do produto brasileiro, à agressividade das empresas e aos acordos comerciais", diz Ademar Cantero, diretor de relações institucionais.



     

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