Folha Classificados
Veículos

ANÚNCIO COM FOTO

Digite o código do anúncio correspondente conforme modelo impresso no jornal
Código
 

Minha seleção

Anuncie

Imóveis

Empregos

Veículos

Negócios

Revista S.Paulo

Campinas/Vale

Ribeirão

Fale com a gente

Ajuda

Se preferir, ligue
(11) 3224-4000

29/10/2005 - 13h37

Flex: saiba quando é mais viável usar o álcool

do Agora

A dúvida é comum. Na hora de abastecer, o consumidor que tem um automóvel bicombustível tende a abastecer com álcool, mas não sabe se está levando alguma vantagem, já que ele aumenta o consumo. Para eliminar esse dilema, o Agora elaborou uma tabela para estabelecer em quais circunstâncias é melhor usar um ou outro combustível.

De acordo com as montadoras, o carro flex, quando abastecido com álcool, consome 30% a mais do que ao usar gasolina. Por isso, é preciso que o preço do combustível vegetal seja, pelo menos, 30% inferior ao do derivado de petróleo.

O cálculo é fácil. Se a gasolina custa R$ 2,15, basta multiplicar o valor por 0,7, para estabelecer a diferença de 30%. O resultado é 1,515. Se o álcool custar abaixo de R$ 1,515, ele é mais vantajoso. Acima desse patamar, é melhor ficar com a gasolina mesmo.

A diferença de consumo ocorre porque o álcool tem menor poder calorífico que a gasolina, ou seja, a sua queima gera menos energia. Para oferecer o mesmo rendimento, o combustível de cana precisa ser injetado no motor em maior quantidade.

Alguns donos de carros flex reclamam do consumo. "Tenho de abastecer meu Fox a toda hora", reclama a comerciante Mariza Silva, 30 anos.

O supervisor de serviços técnicos da Ford, Reinaldo Nascimbeni, 50 anos, explica que é preciso distinguir consumo e autonomia, que são duas coisas diferentes. "Os automóveis mais antigos tinham tanques de combustível maiores. Os carros atuais têm reservatórios menores e muita gente acha que seus carros são beberrões", explica. O cálculo importante, segundo ele, é o do custo por quilômetro rodado. "Com álcool o consumo realmente é maior, mas se a diferença na bomba for de 30%, ou mais, o motorista vai desembolsar menos a cada quilômetro percorrido", diz.

Além disso, o veículo bicombustível tem uma regulagem intermediária para usar os dois combustíveis. O preço a pagar pela liberdade de escolha é que seu rendimento nunca será melhor que o de um veículo "inflexível".

     

CURSOS ON-LINE

Aprenda Inglês

Aprenda Alemão


Copyright Folha de S. Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).