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02/03/2008 - 13h25

Stilo muda câmbio e fica atrás do Vectra GT

JOSÉ AUGUSTO AMORIM
Editor-assistente do caderno VEÍCULOS da Folha de S.Paulo

Era uma vez um câmbio que eliminou a embreagem e as trocas manuais de marcha, aumentou o consumo e deixou o carro mais lento. Caro, o lobo mau era o preferido de vovozinhas. Como ninguém mais acredita na história da Chapeuzinho Vermelho, ele se popularizou e chegou até a hatchs, caso do Chevrolet Vectra GT.

Alguns meninos rebeldes, porém, fugiram da lição tradicional e acabaram sendo equipados com o câmbio automatizado. Ele até troca as marchas sozinho, mas tem peças da caixa tradicional. Por enquanto, está disponível só na Chevrolet Meriva e no Fiat Stilo.

Como todo moleque, o Stilo gosta de uma briga. O motorista muda a marcha --até mesmo por aletas no volante--, e ele a reduz. Esticar as rotações não será fácil, pois ele atuará por conta própria. Trancos são um comportamento comum.

"Clientes acostumados ou não com câmbio automático vão precisar se adaptar", alerta Carlos Henrique Ferreira, assessor técnico da Fiat.

O câmbio do Vectra está longe de ser o mais moderno do mundo --tem quatro marchas, enquanto já há os com sete--, mas oferece uma condução mais suave. Chegada a hora de casar, escolheu um motor 2.0 com até 128 cv (cavalos), 14 cv além do que o Stilo oferece.

Assim, ao brincarem de pega-pega, o Vectra GT ganha. Hidratando-se com álcool ou gasolina, é mais rápido que o Stilo em boa parte das provas do teste Folha-Mauá. A revanche do Stilo ocorre só nas retomadas com o derivado do petróleo.

Artimanha

O câmbio do Stilo, na verdade, é uma artimanha da Fiat para dar-lhe mais vida. De criança ele não tem nada: começou a ser feito no Brasil em 2002. Na Europa, nem existe mais. Além disso, era o único do segmento que não oferecia o "descanso".

O Vectra GT, por fora, é a nova geração do Astra europeu. Por dentro, parece desenho de alunos do primários tão simples são suas linhas.

"O interior do Vectra é bastante evoluído na opinião dos clientes. Eles gostam", responde o presidente da GM do Brasil, Jaime Ardila, que vê, na China, "um trabalho maravilhoso de criar interiores".

Nas aulas de matemática, o Stilo sai na frente. Custa R$ 54,3 mil. O Vectra sai por R$ 66.590, mas, junto com o câmbio automático, faz o consumidor levar freios com ABS (antitravamento), airbags e ar-condicionado digital. Todas as versões têm navegador de série.

E, se a escola for na cidade, o prejuízo será maior. O Stilo roda 8,9 km com um litro de gasolina, 1,7 km a mais que o Vectra GT. É bom fazer as contas.

Os carros foram cedidos para teste pelas montadoras

INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA
www.maua.br
0/xx/11/4239-3092


     

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