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21/10/2003
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18h03
Corrida de carros solares na Austrália chega à sétima edição
GUSTAVO HENRIQUE RUFFO da Folha Online
Divulgação | | O Nuna II, líder da competição, chega a 170 km/h de máxima
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Termina amanhã em Adelaide, na Austrália, a sétima edição do World Solar Challenge, uma corrida bienal de 3.010 km que parte da cidade de Darwin e serve para avaliar a viabilidade econômica e técnica de uma possível substituta do petróleo, a energia solar. Na competição, ela é a única forma permitida de impulsionar os carros.
Como no ano anterior, o veículo que está na frente, até agora, é do Nuon Solar Team, o Nuna II. A equipe é composta de estudantes da Universidade Técnica Delft e da Universidade Erasmus Rotterdam, da Holanda. O carro, desenvolvido em conjunto com a ESA (Agência Espacial Européia), é capas de atingir 170 km/h.
David Hancock/Divulgação | | O Aurora, de uma equipe australiana, é o segundo colocado
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Isso tem sido o suficiente para levá-lo a uma liderança de 46 minutos e 81 km de distância em relação ao segundo colocado na prova, o Aurora, de uma equipe australiana, seguido de perto pelo carro do MIT (Massachussets Institute of Technology).
Em 2001, o Nuna I fez o percurso em 32 horas e 39 minutos, recorde mundial entre os veículos solares, mas essa marca deve cair este ano, segundo os especialistas, ainda que o Nuna II tenha tido dois pneus furados no percurso de hoje, por exemplo.
Os carros solares, por enquanto, não são nada práticos para uso cotidiano. Seu perfil é o mais aerodinâmico possível, o que implica nenhum espaço para carga, só para o motorista.
David Hancock/Divulgação | | O terceiro colocado é esse veículo, fabricado por alunos do MIT
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Em termos de peso, os carros solares são o que todo automóvel deveria ser: levíssimos. Suas estruturas, de fibra de carbono, alumínio e outros materiais leves, fazem com que quatro pessoas consigam levantá-los do chão, se tanto. Em compensação, todos esses materiais especiais fazem cada carro valer uma pequena fortuna.
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