Blog do João
Programa legal
Final de semana às vezes bate aquela dúvida: o que fazer com as crianças? Bem, ainda não entrei no time que se refere aos filhos no plural, mas aí vão algumas dicas de passeios que fizemos com o João no sábado e no domingo, e que foram muito legais:1) Sábado pela manhã, depois de um café na padoca do bairro (ele adora pão, pão, pão), caminhamos até o parque da Água Branca. Ali, em meio a mais crianças, podemos mostrar a ele cavalos, cães, gatos, perus, pôneis, ovelhas, patos, tartarugas e peixes, muitos peixes, que podem ser visitados no aquário local. Sem falar no astral do lugar, muito organizado, limpo, bem sinalizado e perfeito para uma manhã de sol. Para completar, uma feirinha de produtos orgânicos, com opção de bolos e outros quitutes, não pode ficar fora do programa. Mas é bom lembrar que, para quem pensa em andar de bicicleta, que o tráfego em duas rodas é proibido nas dependências do parque;
2) No domingo, o passeio era o show da turma do Palavra Cantada, na estação Julio Prestes, por apenas R$ 2. Confesso que menosprezei o potencial de público da trupe de Paulo Tatit e Sandra Peres, e deixei para adquirir os ingressos pouco antes do início do espetáculo, às 10h. Resultado: "Esgotado desde ontem", ou seja, desde a tarde de sábado. Ainda que frustrados, a Mãe e eu, fãs dessa turma, não deixamos a peteca cair e aproveitamos para uma visitinha à vizinha Pinacoteca do Estado. Boa idéia. Ali, soltamos o João, que enlouqueceu correndo pelos corredores e pelo pátio (e nós atrás), onde se encantou com a fonte das multicoloridas "nanás" de Niki de Saint-Phalle. A partir do café, exploramos as esculturas a céu aberto de um bem cuidado Jardim da Luz, em mais um passeio realmente compensador e, por que não, surpreendente dado a estado de degradação que o local se encontrava há alguns anos.
Se você pensa em dar um pulinho com suas crianças por lá, prefira as manhãs, quando é possível estacionar a custo zero no estacionamento do museu. No interior, é bom saber que carrinhos de bebês são permitidos, o que não acontece com aquelas mochilas usadas para carregá-los às costas. Não esqueça a máquina fotográfica, vetada nos recintos de exposições, mas abertamente permitida nas áreas ao ar livre.
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Luiz Rivoiro é jornalista, editor-chefe do Núcleo de Revistas da Folha. Começou a escrever quando descobriu que a Mãe estava grávida, em agosto de 2001. E-mail: lrivoiro@uol.com.br |
