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Blog do João

03/09/2003 - 16h17

O dono do jogo

Bola! Bola! Bola! É isso aí. Não importa se é de papel, plástico, borracha, couro, grande, pequena, muito pequena, muito grande, colorida, monocromática, de chutar, de bater, de jogar... Enfim, bola. E ele adora. Quando aparece alguém jogando futebol na TV, o grito é imediato: Goooool!! Não importa o quão longe o sujeito está de marcar. Vale o momento e a vibração do garoto. Tenho me divertido como isso. Costumo jogar com ele com uma bola bem grande. Na verdade um globo terrestre de plástico. É bom por que pode bater em qualquer parte do corpo que não machuca. Além disso, é só chutar que ele vai. Não precisa muita força, mas tento ensinar um pouco de técnica. Dribles, por exemplo. Não que eu seja um jogador habilidoso --pelo contrário, fui goleiro--, mas com um garoto de um ano e meio dá para arriscar um pouco e sentir-se --também só um pouco-- um grande craque da pelota.

Outra vantagem do futebol infantil é que, por enquanto --e longe dos olhos da Mãe--, a gente transforma sem medo a sala num estádio perfeito, com espaço para evoluções, overlapings, cruzamentos e chutes a gol. Partidas memoráveis, com gols de placa e muita emoção.
Luiz Rivoiro é jornalista, editor-chefe do Núcleo de Revistas da Folha. Começou a escrever quando descobriu que a Mãe estava grávida, em agosto de 2001.

E-mail: lrivoiro@uol.com.br

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