Brasil lado B
17/12/2001
Os ativistas, que têm no rapper MV Bill seu principal "soldado", começaram a fazer um listão das firmas proibidas. Tentam convencer, no momento, até mesmo comandos do tráfico nos morros a se juntar ao boicote. Apenas uma aliança tática, advertem os militantes.
O listão, informa Celso Athayde, produtor de discos de rap e um dos fundadores do PPPomar, vai incluir marcas de bebidas - "já pensou quanta cerveja se vende nas favelas?" - e cigarros. O boicote, na idéia dos organizadores, vai motivar os donos de firmas de produtos populares a abrir os olhos para obras e eventos dos favelados.
Sempre colados no movimento hip-hop, o partido e a central das favelas planejam espalhar o "listão das empresas proibidas" no país inteiro. Os ídolos do rap nacional serão os "garotos anti-propaganda" dos produtos condenados.
Morro faz "listão das proibidas"
O PPPomar (Partido Popular Poder para a Maioria) e a Cufa (Central Única das Favelas), duas combatentes organizações do chamado "Brasil Real", iniciaram uma campanha no Rio para tentar boicotar o consumo de produtos de empresas que não realizam investimentos sociais para favelados.Os ativistas, que têm no rapper MV Bill seu principal "soldado", começaram a fazer um listão das firmas proibidas. Tentam convencer, no momento, até mesmo comandos do tráfico nos morros a se juntar ao boicote. Apenas uma aliança tática, advertem os militantes.
O listão, informa Celso Athayde, produtor de discos de rap e um dos fundadores do PPPomar, vai incluir marcas de bebidas - "já pensou quanta cerveja se vende nas favelas?" - e cigarros. O boicote, na idéia dos organizadores, vai motivar os donos de firmas de produtos populares a abrir os olhos para obras e eventos dos favelados.
Sempre colados no movimento hip-hop, o partido e a central das favelas planejam espalhar o "listão das empresas proibidas" no país inteiro. Os ídolos do rap nacional serão os "garotos anti-propaganda" dos produtos condenados.