Brasil lado B
18/02/2002
Começou no ramo aos 12. Hoje, é temida por todos os repentistas e violeiros do país. Onde chega, assusta. Bate tudo quanto é marmanjo no desafio das rimas. Lança aqui também uma aposta com os rappers nacionais: "Acabo com qualquer um no improviso", chama os MC´s para um free-style.
Mocinha é pernambucana de Passira, cidade-sobrenome a 100 km do Recife. Vive no mundo, boléia de caminhão, aeronave ou lombo de burro. "Moro debaixo do meu chapéu", conta a beatnick do agreste.
Ouça agora a violeira em desafio com Valdir Teles, um dos bambas do Nordeste, em gravação colhida pelo produtor Téo Azevedo, in loco, para Brasil lado B.
O mote é o seguinte: "Foi abaixo o império dos machistas/ Libertou-se a mulher escravizada". Clique aqui para ouvir.
Repentista andarilha humilha "cabra macho"
Em terra de "cabra macho", uma mulher dedicar-se ao repente é uma verdadeira heresia. Valha-me Deus, t´esconjuro! Mocinha de Passira, mais de 50 de idade (não diz nem à força a contagem correta e nem esta coluna é de insistir no tema com as mulheres), enfrentou tudo quanto é cerca e impedimento masculino.Começou no ramo aos 12. Hoje, é temida por todos os repentistas e violeiros do país. Onde chega, assusta. Bate tudo quanto é marmanjo no desafio das rimas. Lança aqui também uma aposta com os rappers nacionais: "Acabo com qualquer um no improviso", chama os MC´s para um free-style.
Mocinha é pernambucana de Passira, cidade-sobrenome a 100 km do Recife. Vive no mundo, boléia de caminhão, aeronave ou lombo de burro. "Moro debaixo do meu chapéu", conta a beatnick do agreste.
Ouça agora a violeira em desafio com Valdir Teles, um dos bambas do Nordeste, em gravação colhida pelo produtor Téo Azevedo, in loco, para Brasil lado B.
O mote é o seguinte: "Foi abaixo o império dos machistas/ Libertou-se a mulher escravizada". Clique aqui para ouvir.