Brasil lado B
08/03/2002
Kátia Tapeti, 45, a única vereadora travesti do Brasil, com prestígio de sobra em Colônia do Piauí, cidade a 350 km de Teresina, vai aproveitar as boas relações com o governador do Estado, Hugo Napoleão, para tentar uma vaga na Assembléia Legislativa.
A líder política da caatinga está na sua segunda legislatura, graças a um trabalho de assistencialismo executado com seus próprios dotes. Kátia é prática dentista, enfermeira, costureira e dona de um pequeno restaurante que salva da fome centenas de almas penadas da região. O cardápio, testado por este cronista de fim-de-mundo que vos fala, tem como atrativos aves e animais de caça, como capote (galinha d´Angola), teju e viado.
"Arranco dentes, faço parto, caso, batizo e ainda dou de comer ao meu povo", diz a líder populista.
Fora do país, há outra vereadora travesti brasileira. É Camille Cabral (idade não-revelada) representante do 17º distrito de Paris, eleita pela bancada dos Verdes.
Sertão sem preconceito
Vereadora travesti concorre à vaga de deputado(a)Kátia Tapeti, 45, a única vereadora travesti do Brasil, com prestígio de sobra em Colônia do Piauí, cidade a 350 km de Teresina, vai aproveitar as boas relações com o governador do Estado, Hugo Napoleão, para tentar uma vaga na Assembléia Legislativa.
A líder política da caatinga está na sua segunda legislatura, graças a um trabalho de assistencialismo executado com seus próprios dotes. Kátia é prática dentista, enfermeira, costureira e dona de um pequeno restaurante que salva da fome centenas de almas penadas da região. O cardápio, testado por este cronista de fim-de-mundo que vos fala, tem como atrativos aves e animais de caça, como capote (galinha d´Angola), teju e viado.
"Arranco dentes, faço parto, caso, batizo e ainda dou de comer ao meu povo", diz a líder populista.
Fora do país, há outra vereadora travesti brasileira. É Camille Cabral (idade não-revelada) representante do 17º distrito de Paris, eleita pela bancada dos Verdes.
