Nutrição é Saúde
01/08/2005
Colaboração para Folha Online
Como já abordado anteriormente, a síndrome metabólica caracteriza-se pela associação, em um mesmo indivíduo, de dislipidemia, diabetes mellitus do tipo 2 ou intolerância à glicose, hipertensão arterial e excesso de peso ou obesidade. Interligando estas alterações metabólicas está a resistência à insulina (hiperinsulinemia), por isso também conhecida como síndrome de resistência à insulina.
A síndrome metabólica é a mais comum doença metabólica da atualidade e também a maior responsável por incidentes cardiovasculares. Embora poucos dados epidemiológicos existam, o 3º Censo de Saúde e Nutrição dos Estados Unidos sugere que cerca de 23,7% da população adulta americana é portadora desta síndrome.
Os alimentos ricos em flavonóides --ou seja, as verduras, frutas e legumes-- auxiliam na diminuição do risco para a síndrome metabólica, devido à inibição da oxidação da LDL-c e na redução da agregação plaquetária.
A vitamina E e C e vitaminas do complexo B, por meio de atividades específicas, podem também melhorar na redução do risco para a resistência à insulina, pressão arterial e doenças cardiovasculares.
A adequação na ingestão de cálcio, de acordo com a recomendação, pode estar relacionada a efeitos benéficos na massa gordurosa e diminuição do peso corporal. O consumo adequado de magnésio também demonstra melhoras nos quadros de resistência à insulina.
Como você pode observar, a adequação em relação à ingestão de nutrientes está fortemente relacionada à diminuição do risco para a síndrome metabólica.
Inclua em seu cardápio diário frutas, vegetais e legumes, carnes magras, leite e derivados com menor teor de gordura.
Veja a relação abaixo e inclua esses alimentos em seu cardápio diário.
Vitamina A
Salsa, escarola, cenoura, pimentão, abóbora, pimentão vermelho, couve, brócolis, ovo de galinha e vísceras.
Vitamina C
Caju, acerola, laranja, goiaba, limão, salsa, alfafa e pimenta vermelha.
Vitamina E
Gérmen de trigo, amêndoa, avelã, abacate e óleo de milho.
Cálcio
Leite desnatado, queijo branco, sardinha, manjuba, requeijão light e gergelim.
Zinco
Ostra, agrião,broto de alfafa, semente de abóbora, carne bovina magra, aveia e lentilha.
Magnésio
Soja, figo, ostra, feijão fradinho, amêndoa, cavalinha, linguado, espinafre, couve, quiabo, abacate e grão de bico.
Boa semana e muita saúde.
Antioxidantes na síndrome metabólica
ANDRÉA GALANTEColaboração para Folha Online
Como já abordado anteriormente, a síndrome metabólica caracteriza-se pela associação, em um mesmo indivíduo, de dislipidemia, diabetes mellitus do tipo 2 ou intolerância à glicose, hipertensão arterial e excesso de peso ou obesidade. Interligando estas alterações metabólicas está a resistência à insulina (hiperinsulinemia), por isso também conhecida como síndrome de resistência à insulina.
A síndrome metabólica é a mais comum doença metabólica da atualidade e também a maior responsável por incidentes cardiovasculares. Embora poucos dados epidemiológicos existam, o 3º Censo de Saúde e Nutrição dos Estados Unidos sugere que cerca de 23,7% da população adulta americana é portadora desta síndrome.
Os alimentos ricos em flavonóides --ou seja, as verduras, frutas e legumes-- auxiliam na diminuição do risco para a síndrome metabólica, devido à inibição da oxidação da LDL-c e na redução da agregação plaquetária.
A vitamina E e C e vitaminas do complexo B, por meio de atividades específicas, podem também melhorar na redução do risco para a resistência à insulina, pressão arterial e doenças cardiovasculares.
A adequação na ingestão de cálcio, de acordo com a recomendação, pode estar relacionada a efeitos benéficos na massa gordurosa e diminuição do peso corporal. O consumo adequado de magnésio também demonstra melhoras nos quadros de resistência à insulina.
Como você pode observar, a adequação em relação à ingestão de nutrientes está fortemente relacionada à diminuição do risco para a síndrome metabólica.
Inclua em seu cardápio diário frutas, vegetais e legumes, carnes magras, leite e derivados com menor teor de gordura.
Veja a relação abaixo e inclua esses alimentos em seu cardápio diário.
Vitamina A
Salsa, escarola, cenoura, pimentão, abóbora, pimentão vermelho, couve, brócolis, ovo de galinha e vísceras.
Vitamina C
Caju, acerola, laranja, goiaba, limão, salsa, alfafa e pimenta vermelha.
Vitamina E
Gérmen de trigo, amêndoa, avelã, abacate e óleo de milho.
Cálcio
Leite desnatado, queijo branco, sardinha, manjuba, requeijão light e gergelim.
Zinco
Ostra, agrião,broto de alfafa, semente de abóbora, carne bovina magra, aveia e lentilha.
Magnésio
Soja, figo, ostra, feijão fradinho, amêndoa, cavalinha, linguado, espinafre, couve, quiabo, abacate e grão de bico.
Boa semana e muita saúde.
Andrea Galante é mestre e doutora em Nutrição Humana Aplicada pela Universidade de São Paulo, e presidente da Associação Brasileira de Nutrição. Escreve quinzenalmente na Folha Online, às terças-feiras. E-mail: andrea.galante@uol.com.br |