Colunas

Nutrição é Saúde

01/06/2006

Dieta do bom senso

Não há muitos segredos para manter uma alimentação saudável que auxilie na diminuição dos riscos para o surgimento das doenças crônicas não transmissíveis. Hoje temos um quadro epidemiológico caracterizado por doenças com uma forte correlação com os maus hábitos alimentares, por exemplo, diabetes, obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer.

Para e pense um pouco em sua alimentação. Agora, observe a quantidade excessiva de produtos industrializados que fazem parte de seu cardápio diário; pense também nas porções. Não parece que ano a ano elas aumentam? De fato, estamos a cada dia consumindo porções maiores de alimentos. Os exemplos clássicos são os refrigerantes, pipocas , biscoitos e até o pão de queijo --estes, em algumas padarias, aumentaram de tamanho e passaram a ser recheados de requeijão e calabresa.

Também não adianta achar que o que vai resolver é a dieta da moda ou alguma dieta milagrosa. A única dieta que considero efetiva é a "Dieta do bom senso". Isso mesmo, podemos comer de tudo, desde que saibamos o que estamos comendo e, principalmente, comer com moderação, porções dos alimentos pequenas.

Sempre sou questionada sobre o tamanho das porções ideais, e sempre respondo: a porção ideal é sempre aquela que achamos pequenas.

A Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde desenvolveu recomendações para que você possa mudar sua alimentação. O guia da alimentar para a população é um material excelente, e está disponível gratuitamente na internet .
Andrea Galante é mestre e doutora em Nutrição Humana Aplicada pela Universidade de São Paulo, e presidente da Associação Brasileira de Nutrição. Escreve quinzenalmente na Folha Online, às terças-feiras.

E-mail: andrea.galante@uol.com.br

Leia as colunas anteriores

FolhaShop

Digite produto
ou marca