Ooops
29/10/2003
Está sendo lançada a autobiografia desse grande personagem da música brasileira. Ao contrário da maioria, Tom Zé jamais teve a arrogância das celebridades. Aliás, só ressurgiu porque um estrangeiro o garimpou. Não fosse David Byrne, talvez Tom ainda vivesse no ostracismo. Mas é sujeito simples, acessível, talentoso e, o mais raro, modesto. E, por isso mesmo, bacana.
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Certo, o filme está atraindo público e no fundo é i$$o que intere$$a ao investidor. Mas vamos ter senso crítico: a platéia só ri quando os personagens soltam palavrões grotescos; o texto é ridículo e pobre; a abertura sofre da síndrome "queremos ser Hollywood"; o roteiro é tão previsível quanto a atuação de Luiz Fernando "Será o Benedito que Farei o Mesmo Papel de Bobo Até Morrer?" Guimarães. Resultado: lá se vai, ladeira abaixo, o padrão Globo no cinema.
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Quem é legal, quem irrita
 | Quem é bacana Tom Zé |
Está sendo lançada a autobiografia desse grande personagem da música brasileira. Ao contrário da maioria, Tom Zé jamais teve a arrogância das celebridades. Aliás, só ressurgiu porque um estrangeiro o garimpou. Não fosse David Byrne, talvez Tom ainda vivesse no ostracismo. Mas é sujeito simples, acessível, talentoso e, o mais raro, modesto. E, por isso mesmo, bacana.
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 | Quem irrita Os Normais - O Filme |
Certo, o filme está atraindo público e no fundo é i$$o que intere$$a ao investidor. Mas vamos ter senso crítico: a platéia só ri quando os personagens soltam palavrões grotescos; o texto é ridículo e pobre; a abertura sofre da síndrome "queremos ser Hollywood"; o roteiro é tão previsível quanto a atuação de Luiz Fernando "Será o Benedito que Farei o Mesmo Papel de Bobo Até Morrer?" Guimarães. Resultado: lá se vai, ladeira abaixo, o padrão Globo no cinema.
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Ricardo Feltrin, 42 anos, editor-chefe da Folha Online, escreve sobre os bastidores do mundo artístico às quintas e apresenta o programa Ooops! no UOL News às segundas-feiras. E-mail: ooops@folha.com.br |
