25/08/2004

Quem é legal, quem irrita

Uma das melhores químicas do telejornalismo brasileiro está no "Bom Dia, Brasil" (Globo). Os âncoras esbanjam em tudo, da dicção perfeita à simpatia. Como bônus, Renata ainda é linda de morrer. Fora isso, trata-se de um jornal muitíssimo bem editado e seu estilo "móvel" --com os apresentadores, jornalistas e convidados andando pelo cenário-- deixa tudo mais leve e digesto para as manhãs noticiosas. Bem legal.





Silvio Santos sempre foi endeusado, tratado como gênio, cujo nome está inscrito na história da TV. Na história, vá lá. Mas o cara dá mais valor à medíocre dramaturgia venezuelana do que à brasileira. Prefere gastar milhões em produções estrangeiras a prestigiar artistas nacionais. Considera jornalismo uma "excrescência", a quem dá tratamento de quinta categoria. Além disso, há décadas faz aquele programinha de fórmula surrada aos domingos. Isso é ser gênio? Ah, bom...

Especial

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Ricardo Feltrin, 42 anos, editor-chefe da Folha Online, escreve sobre os bastidores do mundo artístico às quintas e apresenta o programa Ooops! no UOL News às segundas-feiras. E-mail: ooops@folha.com.br

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