Colunas

Quero Ser Mãe

26/02/2004

Espaço do leitor

BOA NOTÍCIA

Cláudia boa tarde

O meu caso é que eu tenho o útero com diversos miomas. Eu já tinha feito duas cirurgias devido às cólicas que eram insuportáveis e ao peso que eu sentia em razão do tamanho dos miomas --mas eles voltaram. Eu vinha tentando engravidar já havia dez anos e não conseguia. Os médicos diziam que eu jamais engravidaria com o útero deste tamanho e, se engravidasse, a gravidez não chegaria ao final e seria de alto risco pois meu útero estava com 560 mm --sendo que o normal é de 60 mm a 80 mm. Aí eu e meu médico chegamos à conclusão que havia chegado a hora de fazer a histerectomia total, porque eu não tinha chances de engravidar. Fiz todos os exames pré-operatórios e, quando voltei para marcar a cirurgia, meu médico não estava. Conversei com outro e ele falou que não me aconselhava a fazer a histectomia mesmo sendo impossível eu engravidar, e que eu devia esperar mais um pouco. Isso era dia 18 de dezembro, e a minha menstruação tinha que vir no dia 20. Ela não veio e passei no departamento médico da empresa no dia 7 de janeiro, sendo que o médico pediu um exame de sangue. Fiz no dia 8 pela manhã. Quando foi de tarde, a minha menstruação veio, só que eu não tive cólica e não senti nada. Esperei mais uma semana e voltei ao meu médico, pois senti um nódulo enorme no meu útero e fique apavorada. Contei para ele o que tinha acontecido e nem falei que tinha feito o exame de sangue e marque a cirurgia. Mas ele pediu um teste de gravidez --que eu fiz no mesmo dia. Qual não foi a minha surpresa quando peguei o resultado e estava grávida. O meu médico ficou muito preocupado e falou que eu tinha arrumado um grande problema e que não tinha noção do que estava acontecendo. Como ele não era obstetra, ele me aconselhou a procurar um bom especialista já que eu corria risco. Passei por quatro obstetras que fizeram ultra-som e não encontraram o embrião, diziam que eu tinha abortado, e até passavam medicamento para eu tomar para eliminar alguma coisa que tivesse restado e voltar em dez dias. Mas como intuição de mãe não falha, voltei ao meu médico e contei para ele o que estava acontecendo. Ele disse que seria muito difícil encontrar o embrião no meu útero porque ele devia estar escondido no meio dos miomas, mas ele foi muito atencioso e me indicou um amigo. Quando eu e meu marido chegamos no consultório fomos muito bem atendidos, o médico olhou os meus exames e disse para o meu marido "levante as mão para o céu porque o que aconteceu aqui foi um milagre", pois olhando os exames dela, qualquer um diria que uma gravidez seria impossível, mas se o impossível aconteceu, nós vamos ter que fazer de tudo para levar esta gestação adiante. Ele explicou os riscos e que até o 4º mês eu poderia ter um aborto. Passando os quatro meses, eu poderia ter um parto prematuro. Claudia, resumindo: passou o 4º mês, passou o 7º mês e conseguimos levar até a 38ª semana e dois dias. No dia 12 de agosto de 2003, às 18h27, nasceu a minha linda filha que se chama Rebecca e é a alegria da nossa casa. Estou escrevendo para dizer para as nossas amigas que o impossível na medicina não existe, e tudo tem a sua hora e o seu tempo.

Um beijo para você e para nossas amigas que estão esperando este dia tão maravilhoso chegar.

Marta Rosa

Resposta de Cláudia Collucci

Marta, que ótima notícia. A sua história é muito emocionante e nos dá mais um exemplo de que a vida é realmente um grande milagre. Parabéns, saúde e muitas felicidades.

Cláudia Collucci

GESTAÇÃO ANEMBRIONÁRIA

Olá

Estou grávida de 7 semanas de uma gestação anembrionada. Por que isso ocorre? Pode ser problema do meu parceiro? Não tem a menor menção de aborto espontâneo, conforme ultra-som transvaginal que eu fiz. É aconselhável uma curetagem? Ou será que sai sozinho?

Obrigada pela atenção.
Christiane

Resposta de Cláudia Collucci

Christiane, nesses caso, é o seu médico quem deve decidir pela curetagem ou pelo estímulo ao aborto espontâneo (através de remédio, por exemplo). Tudo isso deve ser muito bem monitorado porque há riscos de infecção uterina. Não há um "culpado" pela gravidez anembrionária. Ela acontece em 25% das primeiras gestações. Geralmente, ou é um defeito do óvulo ou na formação do embrião mesmo que o organismo, muito sabiamente, dá um jeito de brecar a gestação. Mas nada indica que isso possa se repetir numa próxima gravidez. Aliás, são baixíssimas as chances.

Boa sorte, abs

Cláudia Collucci

ATENOZOOSPERMIA

Olá!

Gostaria de saber se existe algum tratamento para astenozoospermia? E ainda quais as conseqüências de um ovário obstruído, no caso de querer engravidar.

Os melhores cumprimentos
Maria

Resposta de Cláudia Collucci

Cara Maria, astenozoospermia se caracteriza por alterações na quantidade e na qualidade espermática (mobilidade e morfologia). Antes de mais nada, o seu marido deve ser acompanhado por um andrologista (urologista especializado em infertilidade). O mais importante é determinar a origem do problema. Para isso, é preciso averiguar os antecedentes do paciente, realizar um exame físico e alguns estudos complementares (hormonais, culturas, etc.) que permitam conhecer as causas e saber se podem corrigir-se. Uma vez terminada a avaliação, podemos ter três situações possíveis: As potencialmente tratáveis (por exemplo, infecções e obstruções), as que não admitem tratamento (como os problemas genéticos), e a subfertilidade, na qual se regista uma diminuição na possibilidade de conseguir uma gravidez, apesar de não ser possível determinar a origem da alteração espermática. Como vc vê, cada caso é um caso. Por isso, não existe um tratamento X ou Y. Quanto à sua segunda dúvida, penso que vc queira dizer trompa obstruída e, não ovário. Nesse caso, o risco é de uma gravidez tubária (nas trompas). Se isso acontecer, além de vc perder o bebê, também perderá a trompa. Por isso, em qualquer investigação bem-feita, pede-se a histerossalpingografia (raio X das trompas). É fundamental que as trompas estejam desobstruídas para que a gravidez aconteça.

Abs.

Cláudia Collucci

INVESTIGAÇÃO DA INFERTILIDADE

Olá, tudo bem?

Gostaria que você tirasse algumas dúvidas: estou querendo engravidar, por isso procurei minha ginecologista para saber quais seriam os exames necessários para avaliar se estou ovulando regularmente. Há aproximadamente três anos atrás fiquei sem menstruação, devido a baixo peso (emagreci muito num curto espaço de tempo) e estresse. Tomei as devidas providências para recuperar meu peso e tirei umas férias. Com isso, minha menstruação normalizou, até estes dois últimos meses, voltando a falhar. Minha médica receitou-me Serofene e ácido fólico. Porém, fico insegura por não saber como anda o meu organismo. Ouvi falar sobre mapeamento de fertilidade. Em que casos que é indicado esse tipo de acompanhamento?

Aguardo resposta, grata.

Lúcia

Resposta de Cláudia Collucci

Lúcia, o correto é vc e seu parceiro fazerem uma investigação completa (ele, pelo menos dois espermogramas), vc, além das dosagens hormonais, ultra-som intra-uterino e histerossalpingografia (raio-X das trompas). Somente após esses exames é possível ter mais indícios sobre o que está impedindo a gravidez. O Serofene ou o Clomid, ambos indutores de ovulação, só devem ser indicados quando o problema for falta de ovulação. Se vc tiver trompas obstruídas, por exemplo, ele não resolve nada. Pelo contrário, pode estimular vc ter uma gravidez ectópicas e ser preciso retirar as trompas. Por isso, o melhor caminho é uma investigação correta.

Abs.

Cláudia Collucci

CLOMID

Olá Cláudia, sempre leio seus textos, e me bateu uma dúvida. O medicamento indutor de ovulação Clomid é indicado para mulheres que tenham ovulação normal, com o único objetivo de tentarem ter filhos gêmeos?

Grata.

Luciene

Resposta de Cláudia Collucci

Não, ele não é indicado para quem tem ovulação normal e tampouco para quem esteja querendo gêmeos. Apesar de ser muito usado, há médicos que recomendam cautela porque o uso abusivo dos medicamentos que induzem à ovulação pode aumentar as chances de câncer de ovário.

Abs.

Cláudia Collucci

ABORTOS

Oi

Ao ler os artigos publicados na página, encontrei algumas situações em comum com a minha realidade, como dificuldade em engravidar. Mas o que mais me chamou a atenção foi o seu sobrenome Gazzo, pois o meu é o mesmo, e sempre ouvi foi que, se encontrasse alguém com esse sobrenome, seria meu parente. Será? De onde você é? Sou do Rio Grande do Sul, de uma família grande, é claro, mas todos temos contato. Tenho 31 anos, um filho de cinco anos, sofri dois abortos retidos após três anos de nascido meu primogênito. Faz dois anos e meio que venho tentando engravidar, agora estou tomando Supradym pré-natal, e aguardando o atraso menstrual. Paralelamente estou medindo a temperatura basal. Que mais posso fazer para ter sucesso em uma gravidez? Os exames dos restos curetados foram normais, nada acusaram além de malformação, todos dois com dois e três meses de geração. O que me dizes?

Abraços.

Graça Gazzo Batista

Resposta da dra. Cláudia Gazzo

Oi, Graça, tudo bem?

Interessante termos o mesmo sobrenome. Sou de São Paulo, capital.

Quanto a sua pergunta, você e seu marido, por definição, enquadram-se no conceito de infertilidade conjugal secundária e, conseqüentemente, deveriam submeter-se à investigação, realizando os exames preconizados para a propedêutica mínima de infertilidade conjugal.

Abraços e boa sorte.

Cláudia Gazzo

OVULAÇÃO

Boa tarde!

Estou com uma dúvida: Parei de tomar a pílula em novembro quando resolvi que realmente queria engravidar. Já se passaram esses três meses e por enquanto nada. Em novembro minha menstruação veio no dia 18, em dezembro, no dia 15, e em janeiro, duas vezes no mês --a primeira em 12/01 e na segunda vez dia 22/01. Neste mês de fevereiro ainda não menstruei. Será possível estar ovulando mesmo que em janeiro tive esse problema!? Até agora está atrasada. Espero mais uns dias para fazer um teste de farmácia mesmo?

Aguardo um retorno

Obrigada!

Juliana

Resposta de Cláudia Collucci

Juliana, é impossível saber com certeza se vc está ou não ovulando. Isso só é possível quando se monitora a ovulação com ultra-som e dosagens hormonais. Duas menstruações no mês indicam que há disfunção hormonal. O ideal é vc procurar o ginecologista para uma avaliação mais correta.

Abs.

Cláudia Collucci

PROLACTINA

Oi Claudia!

Gostaria de saber se a prolactina alta (80), pode ser a causa de uma infertilidade? Fiz todos os exames: ecotransvaginal, hiv, hemograma, entre outros que deram normais. Só a prolactina que não. A minha médica disse que poderá ser a prolactina a causa da minha infertilidade. Receitou Parlodel por três meses, sendo dois comprimidos por dia de 2,5 mg em 12 em 12h. Estou no segundo mês de tratamento e nada de gravidez. Com a prolactina baixa poderia ter chances de obter uma gravidez?

Geo

Resposta de Cláudia Collucci

Olá

Disfunções hormonais (como o caso de altos níveis de prolactina) podem sim ser causa da infertilidade. Mas o diagnóstico só pode ser feito se TODOS os exames envolvidos na investigações tiverem sido feitos. Além desses que vc citou, há também o espermograma do seu marido e histerossalpingografia (raio X das trompas) para vc. Ambos são fundamentais para se fechar um diagnóstico.

Abs.

Cláudia Collucci

GRAVIDEZ APÓS ABORTO

Cara Claudia

Estou lendo sua coluna pela primeira vez. Gostei muito e tenho uma dúvida. Gostaria de saber se pode me ajudar. O ano passado, em março, engravidei --tudo estava normal. Na quinta semana tive um sangramento, fiz uma ecografia, e não foi detectado nada de anormal (sem sangramento ou descolamento visíveis). Um mês após a 1ª ecografia, refiz o exame, e não existia mais óvulo no utero. Meu médico falou que o meu organismo absorveu. Desde então tenho tentado engravidar, sem sucesso. Gostaria de saber se seria o caso de eu e meu marido fazermos algum tipo de tratamento para que possa engravidar, ou realmente é só tirar da cabeça e praticar bastante.

Um grande abraço.

Patricia, P. Grossa (PR)

Resposta de Cláudia Collucci

Patrícia, as investigações geralmente começam após um ano de tentativas frustradas. O ideal é que vcs dois façam os exames básicos necessários (ele, espermograma; vc, dosagens hormonais e ultra-sonografia e histerossalpingografia --raio x das trompas) para tirar qualquer dúvida da cabeça. Isso vale ainda mais se vc tiver mais de 35 anos, idade em que a fertilidade de mulher começa a decair.

Abs.

Cláudia Collucci

DÚVIDA ANTICONCEPCIONAL

Prezada:

Deveria ter tomado no dia 1 de dezembro minha injeção trimestral. Suspendi, pois pretendo engravidar. Tenho a seguinte dúvida: minha fertilidade só será evidente se eu menstruar de novo? Estou "sangrando" por dois dias, depois passa uma semana, dez dias, "sangro" de novo (intensamente). Posso ter período férteis? Existe alguma indução natural pra isso?

Abraços.

Margareth

Resposta de Cláudia Collucci

Margareth, há pessoas que relatam demora para a regularização da menstruação após o uso dos anticoncepcionais injetáveis.O ideal é você consultar o seu ginecologista e avaliarem se vale a pena pedir um exame de dosagens hormonais para saber como está o seu ciclo.

Abs.

Cláudia Collucci

ABORTO DE REPETIÇÃO

Prezada Cláudia

Estou tentando ter um baby desde 1998. Tenho aborto de repetição e já perdi 8 embriões. Fiz o tratamento com os linfócitos do meu marido, mas de nada adiantou. Agora farei um tratamento com imunoglobulinas humanas anticélulas NK. Gostaria de me corresponder com mulheres que já fizeram este tratamento para tirar algumas dúvidas e pegar algumas informações. Você pode me ajudar a entrar em contato com elas? Desde já agradeço.

Um grande abraço.

Kátia

Resposta de Cláudia Collucci

Cara Katia, várias mulheres que participam do fórum de discussão sobre infertilidade, cujo link está no final da minha coluna, já fizeram esse tratamento. Acesse o fórum e peça para que elas entrem em contato.

Abs.

Cláudia Collucci

HISTEROSALPINGOGRAFIA

Boa tarde Cláudia.

Estou tentando engravidar há seis meses e estou muito ansiosa. Meu marido fez o espermograma e deu um pouquinho alterado (14.000.000 quanto ao número de espermatozóides, 81% de motilidade e 10% de células ovais). Ele vai realizar um ultra-som da bolsa escrotal com dopler para verificar se é varicocele, que foi descartada no exame clínico. Além disso fará exames hormonais como FSH, LH e Prolactina. Quanto a mim, fiz um ultra-som endovaginal (que é incomodo) e foi diagnosticado que apresento ciclo anovulatório. Meus exames de dosagem hormonal estão normais com exceção da progesterona, que deu 368 como resultado. No exame clínico está tudo bem, porém, minha ginecologista indicou a Histerosalpingigrafia. Ela é realmente necessária? Estou com muito medo de realizá-la. Gostaria de saber TUDO a respeito (procedimento antes do exame, como é realizado, tempo de duração, pós exame. Vou sentir dor durante e depois do mesmo? Tenho que tomar algum medicamento? Será usada anestesia? Agradeço desde já para que eu fique mais tranqüila e possa ter coragem de realizar a "histero". Será que é permitido ao meu marido acompanhar o exame? Ficar ao meu lado?

Atenciosamente

Karla

Resposta de Cláudia Collucci

Karla, seguem informações sobre a histerossalpingografia. Ele é o único exame capaz de diagnosticar obstruções nas trompas, portanto, é sim muito importante: A histerossalpingografia é um exame radiológico que utiliza contraste para visualização do útero e das trompas. O exame é realizado com a paciente em posição ginecológica. Através do colo uterino é introduzido um catéter para injeção do contraste radiológico no interior do útero. O contraste reveste internamente a cavidade uterina e progride pelas trompas até alcançar a cavidade pélvica, permitindo a visualização detalhada dessas estruturas. O exame dura em média 30 minutos. Durante a injeção do contraste na cavidade, a paciente pode sentir cólicas, semelhantes às do período menstrual. Não há anestesia e, dependendo do laboratório, é permitida a presença do marido.

Abs.

Cláudia Collucci

LIVROS

Prezada Claudia.

Tenho 30 anos, estou casada há dois e não consigo engravidar. Fiz todos os testes, juntamente com meu marido e não encontramos nada de anormal. Li na Folha de S.Paulo sobre seus livros que falam do assunto --que mais me interessa no momento. Como faço para adquiri-los?

Rosacleia - Cruz Alta (RS)

Resposta de Cláudia Collucci

Rosacleia, seguem os contatos das editoras responsáveis pela edição dos dois livros. Vc poderá adquiri-los on-line, ou perguntar a eles qual o local mais próximo à sua cidade que ainda tem a obra disponível.

http://palavramagica.locaweb.com.br/produto.asp?codigo=189
http://www.atheneu.com.br/catalogo/index.cfm?sid=7jlqxp1cp996980&cod_livro=T1013

Abs.

Cláudia Collucci

PROVA DA VELA

Querida Claudia,

Por favor, na última coluna a dra. Egle por duas vezes se referiu ao exame "prova da vela", o que seria esse exame? Em que casos é indicado?

Beijos

Carla

Resposta da dra. Egle Couto

Prezada Carla,

A prova da vela é um exame que deve ser feito fora da gestação. As velas são instrumentos utilizados para a dilatação do colo durante uma curetagem. Estes instrumentos podem ser usados no consultório para avaliar o colo. Tenta-se passar as velas para avaliar a permeabilidade do colo uterino. Se o colo for pérvio à vela número seis, o resultado é sugestivo de insuficiência cervical.

Um abraço,

Dra. Egle Couto

TRATAMENTO GRATUITO

Boa noite, Cláudia.

Li sua coluna relacionada a fertilização in vitro gratuita no Hospital Pérola Byngton. Por favor, gostaria de saber se você tem conhecimento de algum outro hospital que faça este procedimento cirúrgico gratuitamente, mesmo que para isso tivermos que pagar algum valor que não seja exorbitante. Minha esposa tem 41 anos e tem três filhos, mas fez laqueadura, só que ela se separou e agora está casada comigo e gostaríamos de poder ter filho(s), mas não temos condições financeiras suficiente para realizarmos nosso sonho, já que nos hospitais que fazem este tipo de cirurgia o custo é muito alto. Cláudia, por favor se puder nos ajude, pois estamos muito ansiosos. Desde já agradeço a atenção dispensada e que Deus lhe guarde, abençoe e ilumine.

Luis Carlos e Tânia Mara - Quatis (RJ)

Resposta de Cláudia Collucci

Caros Luis e Tânia, infelizmente, além do Pérola Byngton apenas o Hospital das Clínicas de São Paulo realiza o procedimento gratuitamente, mas há uma fila de espera de 10 mil casais. Eles não têm idéia de quanto vão reabrir as inscrições. Vocês já tentaram a Faculdade de Medicina da UFRJ. Soube que eles estavam criando um serviço por lá. Os pacientes teriam de bancar "apenas" (que não sai por menos de R$ 5.000) a medicação. Nesse esquema, aqui em São Paulo há outros serviços (do Hospital São Paulo e da Santa Casa) que fazem FIV. Mas é preciso bancar a medicação.Vcs já tentaram avaliar se é possível reverter a laqueadura? Às vezes, dependendo da maneira como foi feita a esterilização, é possível "liberar" as trompas e há chances de uma gravidez natural.

Abs.

Cláudia Collucci

SUSPEITA

Olá Claudia!

Me chamo Ana, tenho 21 anos e gostaria de saber se é possível ocorrer a menstruação nos primeiros 2 meses de gestação. Não tive relação com penetração completa, mas o líquido que sai antes da ejaculação caiu dentro da minha vagina. E consultei a tabela, que constou que eu estava em meu período fértil. Faz mais ou menos dois meses, minha menstruação veio normalmente, 27 dias depois da anterior, no dia 6 de janeiro, com cólicas, e veio novamente no dia 29 de janeiro, onde não houve cólicas. Não sei se isso é paranóia, mas estou com alguns sintomas tais como seios um pouco maiores e mais sensíveis, cintura mais grossa (principalmente do lado direito), enjôo, cansaço, mudança de humor, algumas fisgadas na barriga e um peso na parte inferior da barriga. Será que posso estar grávida? Poderia ser uma gravidez fora do útero? Por favor me responda o mais breve possível.

Um grande abraço.

Ana

Resposta de Cláudia Collucci

Ana, se você tem dúvidas sobre estar ou não grávida, a forma mais rápida de resolver isso é procurar um médico e fazer um teste de gravidez.

Abs.

Cláudia Collucci

SANGRAMENTO APÓS CURETAGEM

Olá Claudia

Estou com algumas dúvidas e gostaria que você pudesse me ajudar. O meu médico viajou e eu só confio nele. Eu já te escrevi, eu tive uma gravidez anembrionada, mas a dúvida é a seguinte: em 16 de novembro de 2003 fiz uma curetagem. No dia 23 de dezembro veio a minha primeira menstruação. Ficou como sempre (em torno de 7 dias), só que em 28 de janeiro veio a segunda, e até agora não acabou (hoje é dia 13 de fevereiro, o fluxo está muito intenso e estou ficando preocupada. Será normal depois de uma curetagem? O que você acha que devo fazer? Se puder me responder te agradeço muito. Que Deus sempre te ilumine.

Um grande abraço.

Cláudia

Resposta de Cláudia Collucci

Cláudia, é normal uma hemorragia em média 15 dias depois da curetagem. Essa hemorragia há mais de dois meses me parece despropositada. Tente encontrar o seu médico, ou consulte outro porque, se esse fluxo continuar intenso, você corre o risco de ficar anêmica.

Abs.

Cláudia Collucci

TENTATIVA DE GRAVIDEZ

Bom dia Claudia

Leio sempre a sua coluna, mas nunca tive coragem de te mandar um e-mail. Hoje criei coragem. Bem, como todas as pessoas que te escrevem, também tenho problemas. Tenho as trompas obstruídas, já passei por duas videolaparoscopia, já fiz a histereossalpingografia, bem como todos os exames que existe. Agora estou fazendo controle de ovulação com Serofene, começando no 5º dia até o 9º da menstruação, depois faço ultra-som para saber o tamanho do óvulo. Gostaria de saber de você, pela sua experiência, já ouviu falar de alguém que tenha engravidado tendo os mesmos problemas que o meu.

Grata pela sua atenção.

Edenilza

Resposta de Cláudia Collucci

Edenilza, primeiramente, é preciso saber se, mesmo depois desses exames, suas trompas continuam obstruídas. Se for essa a situação, o mais indicado seria uma FIV, porque, pelas vias naturais, é grande a possibilidade de uma gravidez tubária e, se isso ocorrer, você terá de retirar a trompa.

Abs.

Cláudia Collucci

À ESPERA DA GRAVIDEZ

Oi Claudia,

Tenho 28 anos e uma filha de dois anos, estou tentando engravidar há dois meses e não consigo; é normal? Por favor aguardo resposta.

Giselda

Resposta de Cláudia Collucci

Oi Giselda, é absolutamente normal. Vc só deve começar se preocupar após um ano de tentativas frustradas.

Abs.

Cláudia Collucci

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    Cláudia Collucci, repórter da Folha de S. Paulo, é mestre em História da Ciência pela PUC-SP e autora dos livros "Por que a gravidez não vem?", da editora Atheneu, e "Quero ser Mãe", da editora Palavra Mágica. Escreve quinzenalmente na Folha Online.

    E-mail: claudiacollucci@uol.com.br

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