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Regra 10

29/06/2007

Paulinho Kobayashi e os anos 90

EDUARDO VIEIRA DA COSTA
Editor de Esporte da Folha Online

O Palmeiras já tem Edmundo. O Corinthians está prestes a promover a reestréia de Vampeta. O São Paulo vive a expectativa de fechar com Luizão. Só falta o Santos trazer um grande veterano para completar o "revival" dos anos 90 no futebol paulista.

O time da Baixada Santista até poderia trazer de volta Paulinho Kobayashi, por exemplo. Acredite se puder, o atacante de 37 anos ainda está na ativa.

Até a semana passada, ele estava no Crac, de Catalão (GO). Mas na segunda-feira foi anunciado como grande reforço do Brasiliense (DF) para disputa da Série B do Brasileiro, fato que frustrou profundamente a torcida do Crac, que fez grande festa por sua chegada e não o viu em ação em nenhum jogo oficial.

Kobayashi, natural da cidade de Osasco, jogou com ninguém menos que Serginho Chulapa. Isso mesmo. O Serginho campeão brasileiro de 1977. E campeão paulista de 1975!

Os dois atuaram juntos no São Caetano, no fim dos anos 80. Obviamente, um no começo e o outro no fim de carreira. De qualquer forma, é assustador saber que o Kobayashi, que teve sua melhor fase no Santos, em 1994, ainda joga.

Não que os 37 anos sejam um absurdo, uma coisa totalmente atípica. É mais pelo fato de ele ter ficado longe da grande mídia por muito tempo --ficou inclusive cinco temporadas na Grécia.

Edmundo, por exemplo, tem 36. Marcelinho, que deixou a carreira de comentarista para jogar pelo Santo André, tem 35. Romário, 41. O Valdo jogou até mais de 40 anos. O Toninho Cerezo também chegou por aí.

O fato é que grandes jogadores do "passado" estão cada vez mais ganhando espaço em times grandes do Brasil. Talvez pelo fato de que, cada vez mais, as revelações saem do país mais mais jovens.

Falta, portanto, o Santos entrar na onda. E com Kobayashi já não há mais chances. Mas de repente o Maezono ou o Sugawara estão dando sopa.

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Comercial uruguaio bizarro sobre a Copa América da Venezuela. Não faz muito sentido, mas é engraçado.

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Essa é uma brincadeira meio maldosa dos ingleses com o Cristiano Ronaldo. O Diving Toy do jogador português reproduz a característica do meia-atacante de se jogar para simular faltas.

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Esses dois vídeos mostram comemorações de gols divertidas. Parte 1 e parte 2 . A segunda é mais legal.

Eduardo Vieira da Costa foi repórter do diário "Lance" e da Folha Online, onde atualmente é editor de Esporte. Escreve a coluna Regra 10, semanalmente, às sextas-feiras, além de comentar futebol em podcast neste mesmo dia.

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