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Comentários de Bruno V. Avila dos Santos SANTOS / SP
Em 07/04/2008 11h43
Gostaria de saber se o universo amostral da pesquisa sobre a ampliação do rodízio incluiu APENAS proprietários de veículos. No meu ponto de vista, consultar quem sequer tem carro - e para quem, portanto, 1, 2 ou 5 dias de rodízio são irrelevantes - conduz a uma distorção de avaliação de interesses daqueles que são diretamente prejudicados com o rodízio, ou seja, os proprietários de veículos. Além disso, é preciso considerar que a ampliação do rodízio deve ser avaliada sob a ótica das garantias fundamentais, entre elas o direito de ir e vir, consagrado pela CF/88. Que haja 1 dia de rodízio, com o conseqüente sacrifício de um direito individual por um bem comum, vá lá, mas suprimir a utilização de um bem em 40% (quase metade) da semana útil, é um alijamento quase confiscatório. Se somarmos a isso o fato de que à prática do rodízio, não se contrapõe NENHUM arrefecimento da carga do IPVA, caminhamos para uma situação em que pagaremos para deixar o carro em casa. Que se faça um estudo sério - e não imediatista - sobre a questão do trânsito. Uma boa sugestão seria propor que os carros de placas final 1 a 5 circulassem das 7:00h às 8:30h e das 17:00h às 18:30h e os de final 6 a 0, das 8:30h às 10:00h e das 18:30 às 20:00h em dias - ou semanas - alternados. É mais razoável. Outra medida interessante seria a prefeitura incentivar as empresas que invistam em "home office" com deduções de ISS, por exemplo.

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