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Comentários de Débora Rennhofer
Em 14/01/2010 20h40
Sr. Francisco,
Compreendo. Até que concordaria com o senhor exceto não fosse saber que os outros países onde foi discutido o tema aborto tinham população mais esclarecida, mais instruída, menos medrosa do poder de um cardeal de mandá-los para o inferno. Onde a imprensa sequer trataria com a relevância mensurada pelos minutos em cadeia nacional.
Vivo num país onde vi um mulher jovem, analfabeta distribuir entre seus vizinhos ( tão pobres quanto ) seus doze filhos por que já não os conseguia alimentar.
Infelizmente ela descobriu isso depois de 12 gestações.
Os países a que o senhor se referiu não crêem em demômios, não possuem uma maioria de políticos que parecem uma corja de aproveitadores e sanguessugas. Sem respeito por seus nomes, suas famílias e seu país. Culpa absoluta nossa que ainda detemos a cultura de que rezar depois do crime e durante o crime nos isenta de qualquer culpa.
Quanto à sua referência ao ditatorialismo: acho que essa ação não é o suficiente para chamar o governo de stalinista. É o mesmo governo que faz concessões, que negocia, que é pragmático. Até mesmo por isso perdeu vários correligionários.
Se a liberdade de imprensa é pré-requesito para uma democracia. O que há no nosso passado que não permitira sua sobrevivência?
- O que não nos mata, nos fortalece.
Conhecimento ainda é a melhor forma de nos reinventarmos. Para melhor.
Fico feliz que termos hoje lugares virtuais como este para nos manifestarmos. A verdadeira imprensa somos nós.

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Em 14/01/2010 17h54
Sr. Leandro,
Pois é, parece não é mesmo?
Um embrião de porco também parece com um bebê !
Deixa eu tentar ser mais clara: quando é declarada a morte cerebral e pergunta-se à família se autoriza a doação dos orgãos é por que apesar de aparentar a pessoa que conhecemos, ela não está mais ali. A morte já aconteceu. Só o coração ficou batendo. Ficou dependendo de máquinas.
Um embrião não é o mesmo que um feto. Procure ver a que momento nasce o sistema nervoso ( aquilo que nos faz sentir dor, prazer ).
A mulher não é uma máquina. A decisão não é confortável. Ela fica marcada pro restos de seus dias. Infelizmente, as pessoas ainda não perceberam que embora contra o aborto não é justo criminalizá-lo. É, de fato, desumano.
Como se vivessemos num conto de fadas e achassemos que todos não o vivem porque não querem.

A vida é dura. Mas dura ainda quando não conseguimos admitir isso.

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Em 14/01/2010 15h51
Sr. Francisco,
Tomemos sua colocação como verdadeira: a maioria das mulheres não quer o aborto. - E daí??
A maioria das mulheres não deve fazê-lo. Permitindo a outras que assim desejarem de tomar conta do que lhe pertence. Seus corpos.
Ou inventarem um lugar fora o útero para o desenvolvimento do embrião?
Por favor, é uma arrogância nossa achar que podemos dizer a outrem o que fazer com uma questão que vai mudar toda sua vida.
Até os três meses não há um ser como o conhecemos. Apenas um punhado de células. Seja contra o aborto mas não o criminalize. É um absurdo tamanho.
Decerto todos nós adoraríamos que não houvesse dor no mundo. Que tudo fosse bonito e feliz. Que as flores não morresem, que não houvesse terremotos, que crianças não fossem abusadas, que não houvesse fome e etc.
Contudo, o Estado moderno é uma concepção que não admite que minhas opinões religiosos e pessoais cerceiem o direito de outrem.O estado é, ou deveria ser, cartesiano, racional e, pragmático.
E, ao que me conta, outrem só existe a mãe até os três meses.
Nós somos patéticos nesse protelamento.
O fato existe. Acaba sendo uma questão de saúde pública masa, como quem só engravida é mulher. Ninguém tem coragem o suficiente de encarar e enfrentar.
Ninguém é obrigado a procriar. Prevenir é o melhor remédio. Aborto não é a mesma coisa que tomar pílula do dia seguinte.
A mulher normal não o faz por conveniência.
Vamos parar de brincar de profetas.

Em Plano de Direitos Humanos
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Em 12/01/2010 19h09
Fato é que o que mais indignou os membros da Opus Dei for a sinalização para que as mulheres tivessem espaço para decidirem o que acontece com o corpo delas.
O aborto é um sacrilégio só não maior que o desrespeito à Magna Carta quando se diz que o
Estado é Laico.
O que é um estado laico?
Religião é algo de foro íntimo. Se alguém decidir que quer ir pro inferno, ou mesmo, que não acredita nele. e se a Ciência ´pode provar que até os três meses de idade o embrião não possui sistema nervoso completo, o que há pra se defender fora do escopo do Estado?
Nada.
Só falta agora o arcebispo de Olinda e Recife excomungar o presidente e todos os correligionários.
- Amém !!

Em Plano de Direitos Humanos
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Em 12/01/2010 12h23
Que pena, finalmente acreditei ter um país LAICO. Eu não consigo entender como abaixamos a cabeça à arrogância da Igreja Católica.
O que acha certo ou errado tem que ser tratado durante seus cultos,suas pregações , seus textos.
Essa marca de submissão nossa é algo que muito me incomoda e, me envergonha.

Em Plano de Direitos Humanos
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Em 12/01/2010 10h41
Que pena, finalmente acreditei ter um país LAICO conforme nossa constituição. Eu não consigo entender como abaixamos a cabeça à arrogância da Igreja Católica.
O que acha certo ou errado tem que ser tratado durante seus cultos,suas pregações , seus textos.
Essa marca de submissão nossa é algo que muito me incomoda e, me envergonha.

Em Plano de Direitos Humanos
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Em 07/01/2010 10h26
Eu sinto dizer ao Bóris que na falta dele eu daria greaças ao céus por voltar ao Ricardo Boechat ( VOLTA LOGO DESSAS FÉRIAS ! ). No entanto, em cada greve de garis sei bem o que temos que enfrentar pelas cidades.
É uma pena que eles não possam limpar essa idolatria que nosso povo cultiva por quem está na TV.
O que era o melhor jornal da Tva berta virou motivo de 'escracho'.

Em Gafe de Boris Casoy
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Em 30/12/2009 10h11
Licinia,
Já esta tudo pago pelo povo americano. Fizeram uma "vaquinha" pra custear os gastos com o processo e com a ausência de trabalho do pai ( que não é nova, por sinal ).
Espero que o Sr. David devolva a cada um depois do dinheiro que supôe vir a ganhar...
Sr. Vitrola,
O senhor parece ter um disco arranhado ou em rotação 78..
Minha vida pessoal não vem ao caso. Isso se chama Argumentum ad hominem (Ataque ao argumentador). Falácia não é coisa digna.
Muitos aqui já tinham anunciado os reais interesses do pai. Ele nos fez o favor de mostrar bem mais cedo do que imaginavamos.
Eu sou mais afeita a crer em teoria de conspiração que em contos de fada. A última teoria foi corroborada por um grande jornal americano muito embora o governo de lá tenha negado todos esses anos. De fato, a CIA derrubou Jango.
Eu me recuso a achar que todo pai é bom só por que doou esperma. Acho o amor paterno uma cosntrução cultural. Existem excelentes pais. Porque são excelentes pessoas. Sou uma cética. E com todo direito a sê-lo.
´Tem americanos que gosto. Obama, por exemplo. Eu não misturo dor humana que é a mesma para todos nós e problemas de relações internacionais.

Em Caso Sean
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Em 29/12/2009 16h30
Coloquei a frase já que alguns leitores se diziam envergonhados perante os EUA da delongada resposta de nossa justiça. De fato existem mais pedidos de brasileiros que de norte-americanos pela guarda das crianças. Gostaria de saber se vcs tb têm acompanhado esses outros tratamentos isentos dos USA?
Eu acho revoltante acharem que a avó quer tirar proveito. Só isso. Eu faria o mesmo. Aliás, muito mais. Considero o pai um aproveitador. E alguém argumentar que tanto faz porque o "bem" seria dele pra mim é algo grotesco.
A mãe tirou a criança de junto? Ela tinha suas razões.
A causa não é tão óbvia como alguns querem fazer crer.. E claro que a questão teve muitos recursos. A família pode pagar advogados. Isso é novidade pra alguém neste nosso país? E por isso vou crucificar a família? O que eles tem a ganhar fora o cuidado com a criança? Me esclareçam, por favor.
Vá morar lá e tente argumentar levando uma criança "sua" para um país de terceiro mundo. - Quais seriam as chances dela?
Eu já morei fora do país. De fato, já convivi com americano e com europeu.
Um conselho às mulheres: se casar com estrangeiro ( superior ) e ter filho dele é como andar no fio-da-navalha. Vc prefere morrer em vida a se separar das crianças. Conheço algumas que assim o fazem.
Quanto às decisões do Gilmar Dantas:
- Ele me faz ter pesadelos.
Se toma decisões no mínimo discutíveis, vamos ao menos, dar um voto de dúvida à questão.
Um melhor ano pro Sean, se for possível.

Em Caso Sean
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Em 28/12/2009 17h07
"Fato semelhante envolvendo um americano e uma brasileira aqui no Brasil, não teve o mesmo desfecho. A justiça americana deu a guarda para a mãe, porém ela teria que se mudar para os EUA. A corte de Haia não foi respeitada.
Por que só o Brasil tem que respeitar esta corte?"
comentário de um leitor no site do PHA

Em Caso Sean
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Em 28/12/2009 12h30
Zelda Salgado e R.Rocha e Célio Sousa.
Ainda bem que existe vida parecida com a minha por aqui.
E o papi dizer que a criança foi por que assim o quis deve soar verossímel pra alguns...
Vou esperar pra ver o filme que o papi já está anunciando.
Direito do pai como se rerindo a um sermovente. E o direito da criança não conta, pelo visto.
Deveriam, ao menos, duvidar de qualquer decisão do Gilmar.
Vamos esperar pra ver o que vai acontecer. Pra quem duvida, é só esperar...

Em Caso Sean
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Em 27/12/2009 01h30
Eu gostaria de dizer que não sou terrorista. O fato de ver o 11 de setembro como um ação estratégica numa guerra entre desiguuais militarmente não me faz isso. Tampouco dizer que me felicitei com a ação. Pra mim fou uma batalha ganha numa guerra injusta.
É claro que me emocionei com a dor dos que vi lá no 11 de setembro. Mas a dor dos americanos é tão grande quanto a nossa dor. Quanto a dos iraquinaos, a dos afegãos, a dos iranianos, a dos japoneses. Dor é dor. Não tem nacionalidade. Então paremos de achar que o conto de fadas que eles contam é o que se deve levar em conta.
De fato, eu fui defender alguém que tinha levanto essa idéia antes. o que foi bobagem minha pois isto não vem ao caso, no caso do Sean.
Quero, sobretudo, alertá-los para fazer uma análise de discurso. Tudo o que ouvimos ou lemos está motivado por alguém sob determinado prisma e/ou condições.
Acho que a questão não é tão óbvia como a maioria quer crer. A decisão da justiça, ao final, foi vergonhosa. Caberia ao Sr. Gilmar ter dado à criança o direito de ser ouvida.
Confesso, todavia, que não li todos o processo. E o Gilmar não me é figura ilustre.
Vamos agora ver como se comporta a justiça americana com relação às quase 20 crianças que pedimos que retornassem ao lar. - Como será que eles vão se comportar?
Um ano melhor pro nosso mundo.
Sayonara!

Em Caso Sean
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Em 23/12/2009 18h45
Li que o pai recebeu um cheque no montante de cento e cinquenta mil dólares da família da mãe da criança?
- O que ele estava vendendo, me ajudem a entender.
Em que ele trabalhava? O que ele fez quando a mãe veio ao Brasil|?
Alguns acham que o cara fabricou é Dele !
Não é não .
Marilene, tô com vc. O menino vai virar meio de vida. Aliás, já é.

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Em 23/12/2009 16h02
Quanto ao colega que escreveu por ter vibrado com o 11 de setembro.
O que vc pode chamar de ato terrorista, outros chama de batalha. Tudo depende do ponto de vista.
Para os americanos jogar duas bombas atômicas foi justificável porque iam jogar tb e bláblá b´lá. A História do jeito que contam . Pra mim foi um ato terrorista.
E eu tb vibrei com o 11 de setembro. Estava assistindo ao vivo e só não abri uma champanhe por não tê-la em casa. E eu não sou um monstro. Chorei em várias histórias particulares que se passaram ali. É humano.
Mas estrategicamente foi lindo de se ver. foi um banho n'alma.
Mas os americanos sabem jogar tudo ao seu favor. Arrumaram logo uma desculpa pra invadir o Iraque e tomar conta dos barris de petróleo. Inclusive, estive em minha cidade vestida de morte enquanto a maior parte da mídia aplaudiu aquele ato como se tivesse lógica.
É um longo papo. Todos nós somos humanos. Brasileiros, Iraquianos, Afegãos e Americanos.
Ele aplaudiu o jogo, não à dor.

Em Caso Sean
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Em 23/12/2009 15h01
Vai ser difícil para o Sean.
Vai ser muito difícil para a avó. O Pai não vai estar tanto ao lado do menino nos EUA. nenhum pai consegue estar. O amor paternal é cultural, o maternal é biológico.
Um ser não é uma coisa. Não pode por decisão de um, ter sua vida completamente modificada.
A sua mudança não deveria ter sido feita do modo que foi? Até que concordo. Mas aconteceu. E disto, nenhum de nós pode apartar da análise. O pai se realmente se importa tanto com o filho deve ter o mesmo cuidado que a avó está tendo. Fazer com que essa mudança se dê da melhor forma possível. Se é que é mesmo possível.
Não estou do lado do pai, tampouco da mãe. Estou do lado do Sean. E, por consequência do ministro M. Aurélio.
Criança pode ter voz. Deve ter voz. Deve expressar de que forma que aconteça ou se, quer que aconteça.
Se é pra nos envergonharmos de algo com relação a acordos. O que dizer dos EUA em suas relações internacionais? Onde apenas seus interesses são mensurados? Quando não lhes interessa, são os primeiros a esquecer qualquer acordo ou assinatura feita.
O que sabemos deste pai para tanto a mãe quanto a avó não acharem que seu ente padeceria tanto por sua falta?
A justiça não pode ser ciência. Não é algo cartesiano. Cada caso, um caso. Queria ouvir o menino e, sobretudo, queria que tivesse sido escutado.

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