Comentários


Comentários de Edmar Roberto Prandini
Em 13/06/2009 13h24
A queda do lucro dos bancos resultou da sua própria indisposição de financiar o mercado, no período mais difícil do ano passado, o terceiro trimestre. O que se viu? Ante o pânico que se instalou, após outubro, com a quebra do Lehman Brothers, os bancos fecharam-se contra qualquer financiamento. Bloquearam as vendas de veículos, financiamento à micro e pequena empresa, etc. Evidentemente, a rentabilidade tinha que cair. O que ainda a assegurou? As altas taxas de juros que o BC de Meirelles mantinha. Com o movimento forçado de queda na SELIC, os bancos retomam os empréstimos para financiamento de veículos, imobiliários, etc. Resultado: já há um revigoramento da atividade econômica e a demanda por novos investimentos, inclusive no setor automobilístico dobrou em relação ao ano passado, junto ao BNDES. A idéia de criar um sistema de fundos garantidores para a micro e pequena empresa é outra iniciativa genial do governo Lula, que dando certo, terá enorme impacto em agilizar a expansão da economia. O Brasil vai mesmo sair mais sólido do que entrou nessa tal crise internacional.

Em Crise nos EUA
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Em 24/03/2009 22h13
Se o depoimento era sigiloso, como a reportagem já consegue saber o que os depoentes falaram? Quem vazou????
Ou é mais uma matéria inverídica, para aumentar o movimento de justificação de uma condenação do Protógenes?
Quem vai investigar o vazador do depoimento sigiloso?

Em Grampolândia
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Em 31/01/2008 20h04
A lógica da transparência da informação e do gasto público está na ampliação do uso do cartão corporativo. O ideal é que o maior número possível de funcionários possuam. Isso não é privilégio, em si mesmo, mas racionalizar os gastos e procedimentos burocráticos, o que de per si, traz economia ao governo e à sociedade. Economia porque elimina trâmites burocráticos desnecessários, como a emissão de autorizações de viagens, adiantamentos de diárias, etc. A redução da burocracia implica em melhor aproveitamento do quadro de pessoal. Além disso, a visibilidade que os cartões permitem esta aí: até um gasto de R$ 8,30 do ministro Orlando Silva pode ser conhecido e se alguém achar impróprio questionar. Só pode ser contra isso quem prefere informações ocultas, trâmites complexos, que acabam aí sim, sendo fatores de facilitar privilégios indevidos. Tem mais é que aumentar o uso, disciplinar os critérios de utilização, distinguir volumes de montantes disponíveis em função das atribuições, e listar o nome de cada portador de cartão, atribuições, autorização de gasto que a pessoa possui e quantidade que gastou a cada mês.
Sou totalmente a favor, e acho que o cartão corporativo deve ser cada vez mais usado.
O que está acontecendo agora é uma reação retrógrada contra um instrumento positivo de controle social do gasto público, o que aqueles que defendem a evolução da democracia no país não pode aceitar.

Em Cartões corporativos
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Em 13/01/2008 11h35
Finalmente, a pergunta é a seguinte: qual o sentido do mito de perfil técnico em vez do político para o exercício dos cargos governamentais? Governo é para governar, e governar é a arte de saber compor interesses e construir legitimidade. Neste sentido, não há como susbtituir a habilidade política no exercício de funções de governo. E, ressalte-se, há muta competência técnica na maioria dos casos, quando fala-se naqueles que exercem por razões políticas cargos na administração federal. Jamais seria o caso de achar que haja falta de competência. São doutores, mestres, pessoas advindas de diversos ramos da sociedade, de empresas, gestores públicos em esferas sub-nacionais... Assim, não são desqualificados, como por vezes pretende-se afirmar, mas exercem a função por motivação política, porque ao governo compete governar segundo a orientação política vitoriosa eleitoralmente. Sobre a ANAC, bastante citada aqui, em função da crise da aviação civil, deve-se dizer que é uma Agência Reguladora, criada nos moldes do modelo de tecnicalidade defendida pela ideologia neo-liberal assumida pelo PSDB, enquanto governou o país. Assim como a ANEEL, a ANATEL, etc... Segundo tal princípio, os cargos são técnicos, aprovados pelo Congresso, tudo conforme pede o figurino reclamado pela mídia e pelos ideólogos neo-liberais. Entretando, a técnica não evitou o apagão de 2001, que em função da falta de luz foi chamado de apagão, nem a crise aérea, gerada inclusive pela expansão econômica.

Em Cargos no governo
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Em 13/01/2008 11h24
(continuando...) O que assusta e, por isso chamo de má fé, é que a divulgação dá sempre por números absolutos, o que leva a supor um contingente enorme de pessoas como que sem trabalho. Isto foi parte da estratégia do Collor, com a expressão Marajás... Mas não tem correspondência com a verdade. Além disso, boa parte desses cargos, são preenchidos com funcionários de carreira. E, ao final, qualquer administrador intelectualmente honesto, sabe que o que importa não é o número, mas o desempenho e a produtividade obtida na condução de sua equipe. Como a produtividade do Estado é obtida quando se consideram os resultados da política conduzida e pelo volume dos serviços prestados à população, então, é preciso verificar os resultados do governo nestes campos. As 11 milhões de famílias atendidas no BF contam e o aumento das reservas em dólares do Tesouro também, bem como a redução da dívida externa ou interna na proporção com o PIB. Também a melhoria da taxa de crescimento do PIB, ou os menores preços de tarifas obtidas para pedágio nas concessões de rodovias, são todos indicadores da melhoria de eficiência gerencial do Estado, além de outros, como a expansão fortíssima do crédito habitacional, que está fazendo haver falta de mão de obra na construção civil (!).

Em Cargos no governo
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Em 13/01/2008 11h14
Fico observando os comentários sobre os cargos no serviço público e noto um volume absurdo de desinformação ou de má fé no tratamento deste tipo de informação.
E primeiro lugar, há que se distinguir a criação de cargos da presença de cargos de natureza política. O governo Lula está promovendo concursos em um número sem precedentes, por várias motivações. A primeira é que diversos órgãos da administração pública federal foram sendo desmantelados ao longo dos anos, especialmente no governo FHC, porque a lógica que regia a administração pública era o sucateamento do Estado, para depois poder falar mal dos serviços por ele prestados. A criação de cargos a serem preenchidos por concurso são a restauração das condições de exercício do governo pelo governo. Ou alguém tem dúvida do aumento da eficiência da Polícia Federal, por exemplo? Além disso, há que se lembrar que a maioria das vagas a serem preenchidas por concurso serão exatamente pelos integrantes da classe média, porque em função dos provilégios e desigualdades da sociedade brasileira puderam concentrar-se em processos longos de educação, e normalmente de maior qualidade, em função do desmantelamento da rede pública de educação, dado o aviltamento salarial imposto ao professorado.
Em segundo lugar, sobre os cargos políticos, todos sabem que o número deles é pequeno, na verdade, em números relativos.

Em Cargos no governo
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