Comentários


Comentários de Gilberto Cunha
Em 07/07/2009 12h50
Nunca se ouviu falar que pessoas saudáveis e jovens morressem tão facilmente após contagiadas por vírus de gripe, a não ser pelos registros históricos da gripe espanhola de 1918. Está claro que, para o sistema imunológico de algumas pessoas, o vírus da A H1N1 tem efeito rápido e devastador, o que não é nada comum em se tratando de gripes. A letalidade pode ser, estatisticamente, do mesmo patamar de outras gripes, mas o tipo de pessoa que vai a óbito com esta gripe não tem as mesmas características dos grupos de indivíduos tipicamente atingidos por outras gripes. O Governo Federal procura minimizar o efeito desta gripe apresentando essa estatística de letalidade, a fim de evitar o pânico, mas é certo que parte da população será atingida de forma letal pelo vírus, e esta parcela da população não seria atingida desta forma por um vírus de gripe de comportamento comum. Portanto, há, sim, que se preocupar muito com a redução de todas as formas possíveis de contágio, a fim de se minimizar os riscos. Ninguém sabe, a priori, se está entre os infelizes "sorteados", cujos sistemas imunológicos não resistirão aos efeitos deste vírus. É hora da população e conscientizar sobre a gravidade da situação, e do Governo Federal abandonar sua estratégia de minimização indevida do problema, passando a encará-lo de acordo com a sua efetiva gravidade.

Em Gripe suína
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Em 21/05/2008 01h51
A indústria farmaceutica, de fato, é o lobby mais forte entre todos os segmentos da indústria em escala mundial. Globalmente, gasta quase 10 vezes mais em pesquisa de fúteis cosméticos do que no desenvolvimento dos medicamentos. Além disso, com freqüencia, argumenta que precisa reaver investimentos em pesquisa, os quais, na verdade, já foram integralmente financiados por órgãos governamentais em seus países de origem. Mas o problema da utilização de cobaias vai mais longe. Atinge a própria cultura das ciências biológicas e derivadas, como a Medicina. Essas áreas sempre foram extremamente "tentadas" pela facilidade da utilização de seres vivos, basicamente, indefesos quanto 'a sua vontade, em detrimento da procura de explicações calcadas nas ciencias subjacentes, em especial, a Bioquímica. Isto explica, entre outras coisas, a precariedade do desenvolvimento das ciencias biológicas e suas derivadas na comparação, por exemplo, com a Engenharia, que sempre impõe, em primeiro lugar, o entendimento dos fenomenos naturais 'a luz dos conhecimentos das ciencias subjacentes - em especial, a Física e a Química. São concepções metodológicas muito diversas, que conduziram a um grande distanciamento no estágio de desenvolvimento científico e tecnológico dessas grandes áreas do conhecimento. Infelizmente, a maioria dos cientistas que atua no ramo das ciencias biológicas herda esta carga histórica e não consegue visualizar outras maneiras de conduzir a sua pesquisa...

Em Cobaias na Ciência
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Em 12/03/2008 00h45
Quanto à questão diplomática, não há dúvidas: é aplicar o tratamento da reciprocidade e fim de conversa! Só não se pode é achar que o problema ocorre só com os espanhóis. É com toda a Europa, e com boa parte dos países ricos. Serve também para o povo brasileiro avaliar melhor como se deve tratar os estrangeiros aqui, especialmente, aqueles que vêm daqueles países em que não somos bem recebidos...! Mas serve também para uma reflexão dos nossos governantes: se o Brasil fosse uma "ilha de paz e tranqüilidade num mundo conturbado e sem amor", como disse nosso ex-ditador Médici, provavelmente, brasileiros que, inclusive, têm dinheiro para montar negócios e viver aqui, não estariam migrando para o exterior. Vivi alguns anos no exterior, e sempre tive a convicção de que boa parte dos brasileiros que migravam eram pessoas de alta escolaridade mal-sucedidas profissionalmente e de baixa escolaridade (essas, a esmagadora maioria). Mas há também aquelas que migram cansadas dos eternos problemas da falta de segurança e da impunidade judicial. Portanto, é necessário e justo darmos o tal tratamento de reciprocidade diplomática, mas não podemos deixar que isto oblitere a visão de que há muito a se corrigir no país, até para se evitar o fenômeno migratório. E a principal chave para a solução deste problema é a mesma de sempre: Educação!!! Quando, finalmente, o professor for valorizado e a Escola for prioridade, aí, sim, o Brasil encontrará a solução de grande parte dos seus problemas...

Em Espanha deporta brasileiros
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Em 13/12/2007 06h32
De fato, é mais um marco histórico do país: a área que sairá perdendo, mais uma vez, é claro, será a área de Educação, pois é onde os investimentos (ou a falta deles) só é sentida a longo prazo, e, portanto, menos compromete os votos para a próxima eleição. Assim, serão cortados, naturalmente, todos os investimentos que estavam previstos na Educação, principalmente, os das universidades públicas federais, é claro. É o Brasil renunciando ao futuro e exterminando a sua estrutura de ensino superior a longo prazo...

Em Prorrogação da CPMF
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Em 09/12/2007 15h29
Também é triste saber que boa parte do sacrifício dessas cobaias, muitas vezes, com sofrimento de seres vivos, sim, resultarão apenas em dissertações e artigos científicos inúteis, que não serão lidos por quase ninguém na comunidade científica nacional ou internacional, destinando-se a apenas gerar números para as avaliações da pós-graduação efetuadas pela CAPES. Se a avaliação do efetivo impacto desta produção científica fosse devidamente realizada por aquele órgão do MEC, nem sequer haveria justiticativa para o financiamento de boa parte dessas atividades.

Em Cobaias na Ciência
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