Comentários


Comentários de José Lacerda
Em 28/12/2009 09h58
Algo de novo precisa, com urgência, acontecer na política brasileira. Há espécie de marasmo enervante que persiste em continuar e se generaliza em forma de escândalos sem consequências nítidas, integrados que são ao comodismo institucional e seguem a correr por baixo da realidade aparente, lama fétida do atraso, costume de épocas ditatorias e perdidas no passado. Uma conformação pecaminosa adormece a grande cidadania. Os partidos ainda não ganharam a força viva da vardadeira democracia, talvez fruto da pouca maturidade e consciência de muitos eleitores dos bolsões coronelistas.
Com certeza nada parou, no entanto. O progresso da história detém o direito e a verdade dos acontecimentos. Lideranças se renovam, queiram ou não os caciques do plantão, senhores das normas e donatários das fortunas. Esse costume de preservar a qualquer custo o antigo, a título de governabilidade, tem seus dias contados. O povo há de acelerar o processo libertador através das urnas. E nada melhor do que um ano eleitoral para demonstrar as equações do momento presente.
Só alojar forças é pouco para justificar a existência de um PT que representou tantas esperanças e, hoje, a cavaleiro do poder, significa imensa responsabilidade diante do futuro. A nacionalidade, mais do que antes, aguarda, pois, gestos de sabedoria dos que ascenderam a troco da longa expectativa de melhores dias e que foram a promessa de todos os sonhos de lideranças e bons costumes.

Em Eleições 2010
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Em 11/10/2008 08h34
Nisso tudo uma pergunta cresce no ar: Perdem para quem, se tudo é pura transformação? Nada de filosofia, portanto, uma vez que falam de crise, recessão, etc. E os valores chegam a cada porta, o preço do "stress" invade os recantos mais distantes do globo. No entanto isso compõe o movimento das coisas, também no âmbito financeiro. Há um caldeamento de funções e, qual dizem os autores chineses clássicos, crise é sinônimo de oportunidade. Por isso, as superposições de poder imperam no mundo financeiro, rumo a novos tempos e novos sonhos, ainda que pareça doer naqueles que até hoje dominaram a cena política. Dias melhores virão, de certeza, por conta das lições da história, em tudo, por tudo. Os impérios se superpõem numa seleção natural de competência e justiça. A riqueza não se perde, muda de dono, eis o axioma vulgar das ciências econômicas.

Em Crise nos EUA
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Em 29/08/2008 15h26
A propósito da querela que se formou quanto ao "show" de Caetano Veloso e Roberto Carlos, quanto luxo desta geração dispor da chance de ver estes dois monstros sagrados da nossa música em todos os tempos num mesmo palco. Para os que vieram depois, são eles o melhor que embalou a geração submitida às dores do totalitarismo, valiosos poetas de nossos maiores sentimentos. Qualquer desatenção que se lhes tenha fere toda uma história de luta e resistência guardada no mais íntimo coração.

Em Caetano Veloso
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