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Comentários de Josue Asevedo
Em 08/01/2010 12h02
Eu não nascí ontem, logo não me iludo sobre a lisura dos contratos, contratantes e valores.
Agora, o Presidente, e principalmente o ministro da defesa, estão cobertos de razão quando afirmam que não estamos comprando jujubas na vendinha. O preço é um item pra lá de importante, mas, no caso de se comprar um caça de superioridade aérea (aquele que vai, literalmente, caçar outros caças e outras ameaças militares aéreas) as variáves confiança e continuidade são até mais importantes que o preço.
Alguém se arriscaria a comprar um caça russo? São provavelmente os melhores do mundo, haja visto a letalidade absurda de um Mig29, mas é um fornecedor nada confiável para um negócio de 20 anos.
Os Estados Unidos jamais nos forneceriam um avião no estado da arte e com todos os armamentos. São desconfiados demais.
Os suecos têm uma boa tradição e um projeto bem promissor, mas, por estar ainda em fase de desenvolvimento, não dá para confiar no cronograma.
Os franceses são nossos aliados desde sempre. Querem mesmo um mundo multipolarizado (desde que alinhado com seus interesses, é claro) política e militarmente. Têm uma proposta de fornecimento interessante. São, até prova em contrário, confiáveis. O avião está pronto e já fez prova de toque até no porta-aviões São Paulo. Os pilons são padrão OTAN e podemos comprar armas ilimitadamente de fornecedores sul-africanos (em caso de boicote francês), os quais encaixam nesses pilons.
Acho que a posição do Sr. Ministro merece ser melhor apreciada.

Em Acordo Militar
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