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Comentários de Leny Fonseca
Em 18/06/2009 10h22
O que mais me deixou estupefata na noite do dia 17 de junho, ao conhecer a decisão do STF, foi ver que os argumentos dos ministros eram embasados em grandes equívocos e total ignorância sobre a profissão de jornalista. Os ministros falavam em "liberdade de expressão", como se esta fosse prerrogativa apenas dos jornalistas. Falaram em "criação literária", como se produzir reportagem fosse a mesma coisa que escrever livros ou artigos.
Falaram que "formação acadêmica" não é garantia de atuação ética no mercado de trabalho, como se algum curso universitário garantisse a qualquer profissional a aquisição de caráter, boa índole e ética. Se assim o fosse, não teríamos juízes e desembargadores corruptos como o juiz "Lalau" e os que "vendem" sentenças, sem falar de tantos advogados que levam armas e celulares para seus clientes em presídios.
Até juiz com ataque de fúria agredindo pessoas em um posto de gasolina vimos a poucos dias na TV. Ah, sim, sem falar em promotor de justiça que mata a mulher e foge para outro país. Ué? Mas o curso de Direito não conferiu caráter a estas pessoas? Assustei-me ao constatar que apenas um ministro ali tinha bom senso e conhecimento do que é a profissão de jornalista.
Sobre liberdade de expressão, os ministros parecem ignorar que ela foi tolhida da sociedade nos tempos da ditadura em todas as profissões; músicos eram censurados, textos para teatro eram censurados, redações de jornais eram invadidas e, como protesto, os editores publicavam rec

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