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Comentários de Lucas Santos Cerqueira SALVADOR / BA
Em 18/07/2008 13h38
As contradições nas declarações e fatos que cercam o caso, já nos levam a pensar na sujeira que está por trás. Se Cacciola disse que não era um foragido, tecnicamente não, como explica o Ministro Joaquim Barbosa, porque assume que foi um erro viajar para o Principado de Mônaco, país que possui acordo de extradição com Brasil? Ao contrário da Itália, onde Cacciola se refugiou, que não permite esse procedimento. Também disse que todos os envolvidos no caso estão em liberdade e trabalhando, que ele também tem o mesmo direito, se assim podemos chamar. Como não pode ser considerado foragido, se foi condenado em 2005 a 13 anos por peculato e gestão fraudulenta? A Polícia Federal prende, a Justiça Federal, em primeira instância, condena e manda prender, mas para os Ministros da Suprema Corte, para esses tipos de crime ou será devido à posição social? os condenados não oferecem risco em fugir com os milhões que usurparam dos bolsos dos contribuintes, e são sempre libertados. O crime não compensa. Isso vale para os miseráveis que se satisfazem com migalhas, que são enjaulados como animais, quando não são assassinados pelos justiceiros da polícia, mas para os burgueses de terno e gravata que se lambuzam com a abundância e se divertem às custas da impunidade, compensa. Somente a vergonha de serem algemados que não, mas isso já está sendo resolvido pelo congresso, porque a "liberdade" fica a cargo do Supremo.

Em Caso Cacciola
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Em 14/07/2008 10h49
O presidente do Supremo Ministro Gilmar Mendes reclamou do espetáculo midiático da Polícia Federal, mas ele mesmo produziu um espetáculo circense ao liberar por duas vezes, em tempo recorde, o banqueiro Daniel Dantas e depois tentar desviar as atenções levantando a possibilidade de grampo em seu gabinete. O que parece ser, para não pensar em coisas mais sorrateiras, primeiro uma retaliação a Polícia Federal pelas prisões e divulgação na mídia e depois uma retaliação ao Juiz De Sanctis, por ter supostamente afrontado a decisão do Ministro Gilmar Mendes, não a do Supremo. Fica evidente que a Polícia Federal deve respeitar o Estado Democrático de Direito que construímos como muito suor e sangue, e que não gostaríamos de perder. Justamente por esse respeito e igualdade de condições que devemos continuar a lutar, fato esse não respeitado pelo Chefe da Suprema Corte do País. Muitos ficam à espera de decisões, em tempo recorde ou não, como essa tomada pelo Ministro Gilmar Mendes, acontece que nem todos possuem o poder aquisitivo e a influência de Daniel Dantas e sua trupe.

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