Comentários


Comentários de Mateus de Salles Penteado
Em 23/03/2009 08h48
Sr. Arcelino Pereira, o dicionário diz que o verbo "banir" é sinônimo de "expulsar", "eliminar", "abolir", "proibir que se continue a fazer parte da sociedade". E o sr. havia afirmado que as religiões deviam ser "banidas". Portanto, não me diga que não entendi seu post. Sua posição, além de intolerante, não é científica e sim ideológica. E ideologia não é ciência. Em vez de rir, o sr. deveria conhecer mais o cristianismo, a fim de não equipará-lo com fábulas como duendes e unicórnios. O cristianismo é uma fé em testemunhos históricos sobre fatos reais. O sr. pode ou não acreditar neles - e respeito isso - mas, por favor, não me diga que crer é irracional. De resto, a maioria dos cientistas crê em Deus.

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Em 17/03/2009 17h22
Meu caro sr. Arcelino Pereira, o sr. se apresenta como defensor da razão e da ciência, considerando todas as religiões meras superstições que devem ser erradicadas da sociedade, dizendo que elas se pretendem "donas da verdade". Respeito sua opinião, mas pergunto: será mesmo racional excluir as religiões? Será que 90% da humanidade, ou mais, está errada, acreditando em Deus, e o sr. está certo, negando-O? Não será o sr. que se considera dono da verdade, querendo impor seu ponto de vista? No tocante à Igreja Católica - execrada como "obscurantista" -, seu Magistério oficial reconhece o direito de cada um seguir a religião que, em consciência, considere a correta, ou não seguir nenhuma, ou não acreditar em Deus. E esses direitos devem ser garantidos pela lei civil de cada país (é o que pede a Constituição Dignitatis Humanae, do Concílio Vaticano II). O sr., ao contrário, parece querer negar aos crentes o direito de crer. A "Razão" pode ser a deusa que o sr. adora. Por fim, garanto-lhe: a fé não é irracional, mas, sem dúvida, supera a razão. Se o sr. procura a verdade, tenho certeza de que encontrará a Deus.

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Em 16/03/2009 06h04
Sou monge beneditino (Mosteiro da Ressurreição, Ponta Grossa, PR), e, por isso, a julgar pelo resultado da enquete promovida pela FOLHA, eu nem poderia dar minha opinião sobre esse assunto, já que 81% dos votantes recusou à Igreja Católica o direito de se manifestar sobre a questão. Mesmo assim, me arrisco a dizer algo. É com pesar que notei que muitos utilizam este espaço democrático apenas para destilarem seus preconceitos. A Igreja foi taxada de "retrógrada", "medieval", "desumana", "idólatra", etc., acusada de matar "milhões" com a Inquisição, e até de ter sido a responsável pelo Holocausto promovido por Hitler. Em suma, a Igreja Católica seria a entidade mais perversa do planeta. Sem dúvida, foram cometidos muitos e graves erros ao longo de dois mil anos de história, e é claro que a Igreja não é feita só de santos (como pretendem para si determinadas seitas), mas nela estão também muitíssimos pecadores, entre os quais me incluo. Ao contrário do que dizem, a Igreja não exclui ninguém, bons e maus cristãos. Por outro lado, só quem está cego pelos próprios preconceitos não vê o gigantesco papel social e cultural que a Igreja teve e tem na sociedade, ocupando muitas vezes a completa ausência do Estado. Para criticar não é preciso concordar, mas é fundamental conhecer e respeitar. Sinto-me muito mais próximo espiritualmente do Milton Kahan, um judeu que aqui registrou sua opinião, do que de muitos que se pretendem cristãos.

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Em 12/03/2009 09h34
Caro Gilberto, não acho que seja tão difícil entender a posição da Igreja Cátólica. A Igreja acredita - aliás, por conta do que a ciência lhe diz - que os dois fetos de quatro meses abortados eram seres humanos, com tanto direito à vida quanto a menina de nove anos (quatro meses de vida humana não valem menos do que nove anos). A menina, sem dúvida, sofreu uma violência selvagem, mas as duas crianças assassinadas sofreram violência ainda maior. Ninguém tem o direito de matar um ser humano sob a alegação de que, assim, estará salvando um outro ser humano. O aborto é punido com a excomunhão pela Igreja Católica porque, além de ser um assassinato, é apresentado como algo socialmente aceitável, e até bom, como neste caso lamentável. "Excomunhão" quer dizer "fora da comunhão". Quem se diz católico afirma que faz sua a fé da Igreja Católica; quem contradiz a fé católica (que é irredutível na defesa da vida) não é mais católico, e, por isso, não está mais em comunhão com os fiéis católicos. O Arcebispo de Olinda e Recife não fez mais do que aplicar o que prevê o Código de Direito Canônico da Igreja, e mesmo que não fizesse o que fez, a mãe da criança e os médicos (se se dizem católicos) estariam excomungados. O correto seria que fizessem de tudo para salvar tanto a garota como as duas crianças inocentes. Que pai ou mãe mata dois filhos para salvar um outro?

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