Permanece sem solução morte de brasileira em NY


SÉRGIO DÁVILA
da Folha de S.Paulo

Há pouco menos de cinco anos, a portuguesa naturalizada brasileira Maria Isabel Monteiro Alves foi assassinada no Central Park, em Nova York (EUA). O crime continua sem solução.

Às 6h de 17 de setembro de 1995, Maria Isabel foi correr no lado leste do parque. Tinha 44 anos, morava em Nova York havia 27 anos e era vendedora em uma loja de sapatos. Três horas depois, seu corpo foi encontrado por dois corredores perto de um córrego com o rosto desfigurado, shorts e calcinha abaixados até o tornozelo e sinais de violência sexual.

A polícia chegou a colocar até cem investigadores no caso e oferecer recompensa de US$ 63 mil para quem apresentasse pista. O prêmio continua valendo até hoje.

A camisinha usada e um pedaço de madeira achados no local não tiveram grande valia para as investigações. Foram presos 70 suspeitos, a maioria mendigos, e mais de 500 pessoas foram ouvidas. A prisão mais importante foi a do porto-riquenho Adolpho Martinez, viciado em crack e previamente condenado por estupro.

Ele foi liberado após um exame de DNA mostrar que o sangue em suas roupas não era o da brasileira. Após esse caso, mais quatro pessoas foram mortas no parque.