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12/10/2004
-
20h52
GABRIELA MANZINI
da Folha Online
A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou na tarde desta terça-feira a prisão de dois homens que são acusados de terem seqüestrado duas estudantes de direito em Vitória (ES) e as levado até a cidade, onde pretendiam matar um inimigo.
Durante o trajeto, os criminosos teriam roubado seis carros para tentar despistar os policiais. A trilha marcada pelos crimes, no entanto, ajudou a serem localizados no motel onde uma das vítimas, Shaienne Mattar Gobbi, 23, ainda era mantida refém.
Os acusados Rodrigo Batista Martins, 25, e Aílton Silva Carvalho, 33, foram presos no local e teriam confessado o crime. Com eles foi apreendido um revólver calibre 38.
Viagem
Segundo informações da Divisão Anti-Seqüestro da cidade, a ação começou como um seqüestro relâmpago. As estudantes foram rendidas quando chegavam em casa e obrigadas a seguirem no carro de uma delas, que passou a ser guiado por um dos acusados.
Depois de diversas tentativas frustradas de efetuarem saques em caixas eletrônicos, os bandidos teriam decidido levá-las com eles em uma viagem ao Rio de Janeiro durante a qual pretendiam assassinar um homem, identificado como Bracinho, que havia despejado e ameaçado Martins de morte.
O delegado Alexandre Neto afirma que, ao chegarem à cidade, os criminosos deram entrada em um motel que fica em Realengo (zona oeste do Rio) e libertaram uma das vítimas com a incumbência de trazer R$ 5.200 para soltar a colega.
Ao perceber que não conseguiria o dinheiro, a universitária avisou a polícia. Durante a invasão do apartamento, um inspetor da Polícia Civil foi baleado na barriga, mas passa bem.
Investigação
A polícia chegou a acreditar que os seqüestradores tivessem torturado as vítimas durante a ação pois, em um dos veículos --um Focus-- foi encontrada uma mancha de sangue.
Como ambas foram libertadas ilesas, a suspeita é que o sangue seja de Bracinho, que teria sido morto em Santa Cruz da Serra, município de Duque de Caxias (Baixada Fluminense). Entretanto, seu corpo ainda não foi localizado.
O homicídio teria ocorrido durante o período entre a chegada ao motel e a invasão da polícia.
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Durante o trajeto, os criminosos teriam roubado seis carros para tentar despistar os policiais. A trilha marcada pelos crimes, no entanto, ajudou a serem localizados no motel onde uma das vítimas, Shaienne Mattar Gobbi, 23, ainda era mantida refém.
Os acusados Rodrigo Batista Martins, 25, e Aílton Silva Carvalho, 33, foram presos no local e teriam confessado o crime. Com eles foi apreendido um revólver calibre 38.
Viagem
Segundo informações da Divisão Anti-Seqüestro da cidade, a ação começou como um seqüestro relâmpago. As estudantes foram rendidas quando chegavam em casa e obrigadas a seguirem no carro de uma delas, que passou a ser guiado por um dos acusados.
Depois de diversas tentativas frustradas de efetuarem saques em caixas eletrônicos, os bandidos teriam decidido levá-las com eles em uma viagem ao Rio de Janeiro durante a qual pretendiam assassinar um homem, identificado como Bracinho, que havia despejado e ameaçado Martins de morte.
O delegado Alexandre Neto afirma que, ao chegarem à cidade, os criminosos deram entrada em um motel que fica em Realengo (zona oeste do Rio) e libertaram uma das vítimas com a incumbência de trazer R$ 5.200 para soltar a colega.
Ao perceber que não conseguiria o dinheiro, a universitária avisou a polícia. Durante a invasão do apartamento, um inspetor da Polícia Civil foi baleado na barriga, mas passa bem.
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A polícia chegou a acreditar que os seqüestradores tivessem torturado as vítimas durante a ação pois, em um dos veículos --um Focus-- foi encontrada uma mancha de sangue.
Como ambas foram libertadas ilesas, a suspeita é que o sangue seja de Bracinho, que teria sido morto em Santa Cruz da Serra, município de Duque de Caxias (Baixada Fluminense). Entretanto, seu corpo ainda não foi localizado.
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