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05/11/2004 - 08h06

Polícia prende o pagodeiro Belo no Rio

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da Folha Online

O cantor Marcelo Pires Vieira, 30, o Belo, foi preso na manhã desta sexta-feira em sua casa, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo a polícia, o cantor estava escondido em um fundo falso de um quarto da casa.

O pagodeiro foi encaminhado à carceragem da Polinter (Polícia Interestadual), no centro do Rio. Na quinta-feira, Belo foi condenado, por unanimidade, a oito anos de prisão, em regime fechado, por tráfico de drogas e associação para o tráfico. A decisão é da 8ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) do Rio.

Os desembargadores acolheram o voto do relator, Flávio Magalhães, e reformaram a sentença da juíza Rute Lins Viana, da 34ª Vara Criminal. No dia 30 de dezembro de 2002, a juíza condenou o cantor a seis anos de prisão, com direito de aguardar o julgamento do recurso em liberdade.

O Ministério Público, então, apresentou recurso e os desembargadores da 8ª Câmara Criminal do TJ do Rio aumentaram a pena do cantor para oito anos e expediram novo mandado de prisão, em dezembro de 2003.

11.jul.2002/FI
O pagodeiro Belo
Em janeiro de 2004, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) concedeu um habeas corpus em favor do pagodeiro. Com a sentença desta quinta-feira, um novo mandado de prisão foi expedido.

Outros envolvidos

Na mesma sessão desta quinta-feira, a 8ª Câmara condenou Antonio Carlos Ferreira Gabriel, o Rumba, líder comunitário da favela do Jacarezinho (zona norte do Rio). Ele também teve a prisão decretada.

Rumba havia sido absolvido, porque, segundo a juíza Rute Lins Viana, não havia provas suficientes para condená-lo.

O recurso do Ministério Público (apelação criminal) foi interposto contra 14 réus, entre eles, o traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco --acusado também pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.

Suspeitas

As suspeitas envolvendo Belo com traficantes surgiram a partir de grampos, autorizados pela Justiça, em abril de 2002. Os grampos revelaram conversas entre o cantor e Waldir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho. Vado foi morto em agosto de 2002, durante confronto com policiais militares na favela.

Na conversa, o homem pede a Belo R$ 11 mil para comprar o que chama de "tecido fino" --que seria, segundo a polícia, uma gíria para cocaína. Belo pedia em troca um "tênis AR", que seria, ainda de acordo com a polícia, um fuzil AR-15.

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