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12/11/2004 - 12h21

Cantor Belo é transferido para presídio comum no Rio

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da Folha Online

O cantor Marcelo Pires Vieira, 30, o Belo, que estava preso na carceragem da Polinter (Polícia Interestadual), no centro do Rio de Janeiro, foi transferido na manhã desta sexta-feira para o presídio Ary Franco, em Água Santa, na zona norte.

O pagodeiro foi preso na última sexta-feira em sua casa, no Recreio dos Bandeirantes (zona oeste). Ele estava escondido em um fundo falso da casa.

Belo não poderá receber visita íntima no presídio, apenas visita comum, uma vez por semana. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, 210 presos foram transferidos na manhã de hoje para presídios do Rio.
11.jul.2002/FI
O pagodeiro Belo


Regime fechado

Na última quinta-feira, Belo foi condenado, por unanimidade, a oito anos de prisão, em regime fechado, por tráfico de drogas e associação para o tráfico. A decisão é da 8ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) do Rio.

Os desembargadores acolheram o voto do relator, Flávio Magalhães, e reformaram a sentença da juíza Rute Lins Viana, da 34ª Vara Criminal. No dia 30 de dezembro de 2002, a juíza condenou o cantor a seis anos de prisão, com direito de aguardar o julgamento do recurso em liberdade.

O Ministério Público, então, apresentou recurso e os desembargadores da 8ª Câmara Criminal do TJ do Rio aumentaram a pena do cantor para oito anos e expediram novo mandado de prisão, em dezembro de 2003.

Em janeiro de 2004, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) concedeu um habeas corpus em favor do pagodeiro. Com a sentença de quinta-feira, um novo mandado de prisão foi expedido.

Divulgação
Esconderijo onde o pagodeiro Belo foi encontrado, no Rio
Suspeitas

As suspeitas envolvendo Belo com traficantes surgiram a partir de grampos, autorizados pela Justiça, em abril de 2002.

Os grampos revelaram conversas entre o cantor e Waldir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho (zona norte). Vado foi morto em agosto de 2002, durante confronto com policiais militares na favela.

Na conversa, o homem pede a Belo R$ 11 mil para comprar o que chama de "tecido fino" --que seria, segundo a polícia, uma gíria para cocaína. Belo pedia em troca um "tênis AR", que seria, ainda de acordo com a polícia, um fuzil AR-15.

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