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12/11/2004
-
23h07
FÁBIO AMATO
da Agência Folha, em São José dos Campos
O delegado Ernani Giannico Braga, responsável pelas investigações sobre as explosões ocorridas quinta-feira na fábrica da Orica do Brasil, em Lorena (188 km a nordeste de São Paulo), disse acreditar que o acidente foi provocado por uma falha técnica em um dos equipamentos usados na manipulação do explosivo "powergel". Três pessoas morreram.
"Há indícios de que possa ter havido uma falha técnica, provavelmente no equipamento que encartucha a pasta explosiva, e que originou a primeira explosão. Mas as investigações ainda são incipientes, e não é possível fazer nenhuma afirmação."
De acordo com Braga, o laudo sobre o acidente, que matou três funcionários Orica e deixou outros 12 feridos, ficará sob a responsabilidade de técnicos do IC (Instituto de Criminalística) da Polícia Civil, de São Paulo. Os trabalhos devem ser concluídos em 30 dias.
O delegado relatou ainda que o fogo em um dos três galpões da planta onde era produzido o "powergel" teria sido provocado por uma pequena explosão na manhã de quinta. A segunda e mais forte explosão, que chegou a estilhaçar vidros no comércio do centro de Lorena e pôde ser ouvida na cidade vizinha de Guaratinguetá, teria ocorrido 20 minutos após a primeira.
"Pelo que apuramos até agora, os três funcionários que morreram teriam tentado apagar esse incêndio causado pela primeira explosão, que foi notada por pouca gente. Eles foram mortos pela segunda explosão."
Segundo Braga, a terceira e última explosão aconteceu cerca de 30 segundo após a segunda.
Enterro
Dezenas de pessoas compareceram na manhã desta sexta-feira ao enterro dos três funcionários da Orica mortos durante a seqüência de explosões.
Os empregados da fábrica foram liberados para acompanhar o funeral de Luiz Marcelo Broca, supervisor da unidade onde aconteceu o acidente, Lamartine Alves e Marcos Elízeo Braz, ambos técnicos químicos.
A Orica informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a família dos funcionários mortos receberão uma pensão vitalícia, cujo valor ainda será definido.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre explosões em fábricas
Falha em equipamento pode ter causado explosão em fábrica de Lorena
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da Agência Folha, em São José dos Campos
O delegado Ernani Giannico Braga, responsável pelas investigações sobre as explosões ocorridas quinta-feira na fábrica da Orica do Brasil, em Lorena (188 km a nordeste de São Paulo), disse acreditar que o acidente foi provocado por uma falha técnica em um dos equipamentos usados na manipulação do explosivo "powergel". Três pessoas morreram.
"Há indícios de que possa ter havido uma falha técnica, provavelmente no equipamento que encartucha a pasta explosiva, e que originou a primeira explosão. Mas as investigações ainda são incipientes, e não é possível fazer nenhuma afirmação."
De acordo com Braga, o laudo sobre o acidente, que matou três funcionários Orica e deixou outros 12 feridos, ficará sob a responsabilidade de técnicos do IC (Instituto de Criminalística) da Polícia Civil, de São Paulo. Os trabalhos devem ser concluídos em 30 dias.
O delegado relatou ainda que o fogo em um dos três galpões da planta onde era produzido o "powergel" teria sido provocado por uma pequena explosão na manhã de quinta. A segunda e mais forte explosão, que chegou a estilhaçar vidros no comércio do centro de Lorena e pôde ser ouvida na cidade vizinha de Guaratinguetá, teria ocorrido 20 minutos após a primeira.
"Pelo que apuramos até agora, os três funcionários que morreram teriam tentado apagar esse incêndio causado pela primeira explosão, que foi notada por pouca gente. Eles foram mortos pela segunda explosão."
Segundo Braga, a terceira e última explosão aconteceu cerca de 30 segundo após a segunda.
Enterro
Dezenas de pessoas compareceram na manhã desta sexta-feira ao enterro dos três funcionários da Orica mortos durante a seqüência de explosões.
Os empregados da fábrica foram liberados para acompanhar o funeral de Luiz Marcelo Broca, supervisor da unidade onde aconteceu o acidente, Lamartine Alves e Marcos Elízeo Braz, ambos técnicos químicos.
A Orica informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a família dos funcionários mortos receberão uma pensão vitalícia, cujo valor ainda será definido.
Especial
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