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22/11/2004 - 00h28

Grupo assalta angolanos, e polícia suspeita de crime encomendado

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da Folha Online

Dezenove angolanos foram assaltados neste domingo, após desembarcarem no Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria da Segurança, a polícia investiga a hipótese de crime encomendado.

As vítimas, funcionários da empresa aérea angolana Taag, chegaram por volta das 6h. No trajeto do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (zona norte) para um hotel na zona sul, o ônibus em que estavam foi fechado por um carro Citröen de cor prata na avenida Perimetral (zona portuária).

O delegado Álvaro Luis Pinto e Souza, titular da Deat (Delegacia de Atendimento ao Turista), disse, por meio da Secretaria da Segurança, que "a polícia está trabalhando principalmente com a hipótese de crime encomendado contra os angolanos".

Segundo ele, "ao que tudo indica, os assaltantes conheciam o itinerário e o horário da passagem do ônibus naquele local e o perfil das vítimas".

Assalto

As vítimas disseram à polícia que, após os assaltantes obrigarem o ônibus a parar, três homens entraram no veículo e exigiram que o motorista dirigisse em baixa velocidade, enquanto um quarto criminoso seguiu no Citröen.

Depois de roubarem dinheiro, jóias e documentos, os assaltantes desceram e fugiram com o carro.

Morte

O turista espanhol Juan Carlos Concero, 34, morreu depois de ser baleado na nuca durante um assalto ocorrido no final da tarde de sexta-feira (19). Ele chegou a ser levado para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo a polícia, os criminosos dispararam quando a vítima reagiu a uma tentativa de assalto enquanto passeava na companhia de sua mulher e um casal de amigos no aterro do Flamengo (zona sul do Rio).

Três dos quatro suspeitos de terem atirado contra o turista foram presos.

No último dia 5, a turista japonesa Yoshiro Magoshi, 61, foi esfaqueada durante uma tentativa de roubo e atropelada ao tentar fugir dos criminosos.

Segundo a assessoria de imprensa do Hospital Copa D'Or, em Copacabana (zona sul), ela permanece na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo). O quadro clínico, apesar de ainda grave, é considerado estável. A turista já respira sem ajuda de aparelhos e não está mais sedada.

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