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21/12/2004
-
11h13
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
As mortes por causas violentas --que envolvem homicídios, suicídios e acidentes de trânsito-- estão se generalizando no país. Com percentuais cada vez mais próximos, o problema está deixando de ser associado somente às grandes cidades para adquirir aspectos regionais. É o que revela a pesquisa de estatísticas do registro civil de 2003, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Entre os homens, o problema é ainda mais acentuado. O número de mortes violentas é quatro vezes superior ao das mulheres. Nos últimos dez anos, houve um aumento de 13,7% na participação deste tipo de óbito no total de mortes do sexo masculino.
Em 2003, a proporção média de óbitos violentos entre os homens era de 15,7%. Entre as mulheres, o percentual cai para 4,1%.
Apesar de mais noticiadas nas grandes cidades e principalmente na região Sudeste, as mortes violentas entre os homens têm recebido destaque também em outros Estados. Rio e São Paulo têm percentuais acima da média, de 17,2% e de 18,8%, respectivamente. Eles não representam o teto destes percentuais, Estados como o Mato Grosso tem taxa de 23,7% e Roraima, de 24,1%.
O IBGE destaca, no entanto, que em razão do subregistro de óbitos que ocorre com maior freqüência nas regiões Norte e Nordeste é preciso relativizar as comparações. A região com maior incidência de óbitos relacionados a causas violentas é a Centro-Oeste. Nesta região, o percentual entre os homens chega a 19,7% e entre as mulheres, a 6%.
Subregistros
A dificuldade na construção de indicadores demográficos no país é resultado, em grande parte, da persistência de um número ainda alto de subregistros --ou seja, de familiares que não fazem registros de óbitos. O IBGE destaca que o problema serve como entrave à elaboração de estimativas de mortalidade infantil, por exemplo.
O problema é maior nas regiões Norte e Nordeste, onde os subregistros representam 31,3% e 35,2% dos óbitos, respectivamente.
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Mortes por causas violentas são quatro vezes maiores entre os homens
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da Folha Online, no Rio
As mortes por causas violentas --que envolvem homicídios, suicídios e acidentes de trânsito-- estão se generalizando no país. Com percentuais cada vez mais próximos, o problema está deixando de ser associado somente às grandes cidades para adquirir aspectos regionais. É o que revela a pesquisa de estatísticas do registro civil de 2003, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Entre os homens, o problema é ainda mais acentuado. O número de mortes violentas é quatro vezes superior ao das mulheres. Nos últimos dez anos, houve um aumento de 13,7% na participação deste tipo de óbito no total de mortes do sexo masculino.
Em 2003, a proporção média de óbitos violentos entre os homens era de 15,7%. Entre as mulheres, o percentual cai para 4,1%.
Apesar de mais noticiadas nas grandes cidades e principalmente na região Sudeste, as mortes violentas entre os homens têm recebido destaque também em outros Estados. Rio e São Paulo têm percentuais acima da média, de 17,2% e de 18,8%, respectivamente. Eles não representam o teto destes percentuais, Estados como o Mato Grosso tem taxa de 23,7% e Roraima, de 24,1%.
O IBGE destaca, no entanto, que em razão do subregistro de óbitos que ocorre com maior freqüência nas regiões Norte e Nordeste é preciso relativizar as comparações. A região com maior incidência de óbitos relacionados a causas violentas é a Centro-Oeste. Nesta região, o percentual entre os homens chega a 19,7% e entre as mulheres, a 6%.
Subregistros
A dificuldade na construção de indicadores demográficos no país é resultado, em grande parte, da persistência de um número ainda alto de subregistros --ou seja, de familiares que não fazem registros de óbitos. O IBGE destaca que o problema serve como entrave à elaboração de estimativas de mortalidade infantil, por exemplo.
O problema é maior nas regiões Norte e Nordeste, onde os subregistros representam 31,3% e 35,2% dos óbitos, respectivamente.
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