09/01/2005 - 19h26

Corpo de dentista morto no Aconcágua deve chegar ao Brasil em 2 dias

da Folha Online

O corpo do dentista Eduardo Silva, 40, que morreu durante descida do pico do Aconcágua, na Argentina, e a jornalista Rita de Cássia Bragatto, deverão chegar ao Brasil em dois dias.

A informação foi passado à Folha Online pelo padrasto de Rita, João Sartorelli. "Funcionários do Consulado Brasileiro na Argentina fizeram a estimativa de que a Rita e o corpo de Eduardo chegarão em dois dias", disse.

O corpo do dentista foi retirado hoje do Aconcágua e levado para o IML (Instituto Médico Legal) de Mendoza. O padrasto de Rita disse que o corpo passará por diversos exames, como o de necropsia. Suspeita-se que Silva tenha sofrido um problema cardiorrespiratório.

Sartorelli conversou por telefone, na tarde deste domingo, com Rita. "Nos falamos rapidamente. Ela garantiu que está tudo bem."

Aconcágua

Silva morreu na sexta-feira, 12 horas após chegar ao topo do Aconcágua (6.959 metros), o maior pico das Américas. Rita acompanhava o marido na escalada e entrou em choque durante a descida do pico. Ela foi resgatada no sábado.

O casal morador de Sorocaba (SP) alcançou o cume do Aconcágua às 23h (horário local) de quinta-feira e desceu 200 metros até a chamada Canaleta, onde parou para descansar, pois já notavam sinais de congelamento.

O casal se preparava para a escalada havia sete meses. Segundo o Consulado Brasileiro na Argentina, eles já haviam praticado alpinismo.

Em fevereiro de 1998, Mozart Catão, Othon Leonardos e Alexandre Oliveira morreram no Aconcágua depois de serem atingidos por uma avalanche, durante uma escalada.

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