Publicidade
Publicidade
12/01/2005
-
01h50
da Folha Online
O corpo do dentista Eduardo Silva, 40, que morreu durante descida do pico do Aconcágua (na Argentina), está sendo velado na Igreja Presbiteriana de Sorocaba (100 km de São Paulo). Ele e a mulher, a jornalista Rita Bragatto, 34, perderam os sentidos na última sexta-feira, depois de chegarem ao topo da montanha. Rita sobreviveu.
Ela chegou ao Brasil na noite desta terça, assim como o corpo de Silva. Ainda debilitada, Rita estava em uma cadeira de rodas e, no internacional de São Paulo, em Guarulhos (Grande São Paulo), evitou falar com a imprensa.
O velório começou por volta das 23h. A previsão é que o enterro ocorra por volta das 16h desta quarta, também em Sorocaba.
Aconcágua
O casal alcançou o cume do Aconcágua na noite da última quinta-feira, mas não conseguiu fazer o caminho de volta. Silva e Rita, que estavam sem guia, desceram aproximadamente 200 metros e pararam para descansar, depois de notar sinais de congelamento.
Os dois foram encontrados por um guia norueguês, na sexta-feira, desacordados. No entanto, Silva não reagiu ao socorro. O corpo foi resgatado no domingo.
O casal se preparava para a escalada do Aconcágua havia sete meses.
Causas
O horário em que o casal chegou ao cume e a ausência do resgate estão sendo levantados como justificativas para o acidente. Para Vitor Negrete, que escalou o Aconcágua cinco vezes, no entanto, a questão não é simples assim. Ele, junto com Rodrigo Ranieri, foi o primeiro brasileiro a chegar ao topo pela face sul, considerada a mais difícil e perigosa.
"A escalada até o cume do Aconcágua pela via normal, por não apresentar muita dificuldade, pode colocar muitas pessoas menos experientes em situações potencialmente perigosas", afirma.
"O ideal, para os menos experientes, é ir com guias. Os escaladores que optam por subir sozinhos estão assumindo um risco. A chegada é apenas metade do caminho. É preciso ter ainda condições físicas e suprimentos para descida", disse Negrete.
Com Folha de S.Paulo
Leia mais
Corpo de brasileiro morto no Aconcágua é enterrado no interior de SP
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o monte Aconcágua
Corpo de brasileiro morto no Aconcágua é velado em Sorocaba
Publicidade
O corpo do dentista Eduardo Silva, 40, que morreu durante descida do pico do Aconcágua (na Argentina), está sendo velado na Igreja Presbiteriana de Sorocaba (100 km de São Paulo). Ele e a mulher, a jornalista Rita Bragatto, 34, perderam os sentidos na última sexta-feira, depois de chegarem ao topo da montanha. Rita sobreviveu.
Ela chegou ao Brasil na noite desta terça, assim como o corpo de Silva. Ainda debilitada, Rita estava em uma cadeira de rodas e, no internacional de São Paulo, em Guarulhos (Grande São Paulo), evitou falar com a imprensa.
O velório começou por volta das 23h. A previsão é que o enterro ocorra por volta das 16h desta quarta, também em Sorocaba.
Arquivo pessoal |
Rita e Silva, que escalaram o monte Aconcágua |
O casal alcançou o cume do Aconcágua na noite da última quinta-feira, mas não conseguiu fazer o caminho de volta. Silva e Rita, que estavam sem guia, desceram aproximadamente 200 metros e pararam para descansar, depois de notar sinais de congelamento.
Os dois foram encontrados por um guia norueguês, na sexta-feira, desacordados. No entanto, Silva não reagiu ao socorro. O corpo foi resgatado no domingo.
O casal se preparava para a escalada do Aconcágua havia sete meses.
Causas
O horário em que o casal chegou ao cume e a ausência do resgate estão sendo levantados como justificativas para o acidente. Para Vitor Negrete, que escalou o Aconcágua cinco vezes, no entanto, a questão não é simples assim. Ele, junto com Rodrigo Ranieri, foi o primeiro brasileiro a chegar ao topo pela face sul, considerada a mais difícil e perigosa.
"A escalada até o cume do Aconcágua pela via normal, por não apresentar muita dificuldade, pode colocar muitas pessoas menos experientes em situações potencialmente perigosas", afirma.
"O ideal, para os menos experientes, é ir com guias. Os escaladores que optam por subir sozinhos estão assumindo um risco. A chegada é apenas metade do caminho. É preciso ter ainda condições físicas e suprimentos para descida", disse Negrete.
Com Folha de S.Paulo
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice