Publicidade
Publicidade
21/01/2005
-
16h45
da Folha Online
Dois homens que estão detidos desde o início do mês suspeitos de envolvimento no seqüestro e assassinato do jornalista Ivandel Godinho Júnior participaram entre as 11h e as 15h desta sexta-feira de uma reconstituição do suposto crime, no Capão Redondo (zona sul de São Paulo).
O terceiro suspeito, um adolescente de 17 anos, não compareceu porque a Polícia Civil não obteve uma autorização da Justiça a tempo.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, durante os trabalhos de reconstituição, as representações de Fabiano Pavan do Prado, 30, e Wilson de Moraes Silva, 19, confirmaram a versão contada por eles --a de que a vítima morreu aproximadamente dois dias depois do seqüestro, ocorrido em 22 de outubro de 2003, em decorrência de um ferimento.
Ambos fizeram a reconstituição separadamente e, em seguida, participaram juntos dos trabalhos, em uma casa que teria servido de cativeiro e no campo de futebol onde o corpo de Godinho teria sido carbonizado e enterrado.
Entretanto, um laudo do IML (Instituto Médico Legal) constatou que os fragmentos de ossos encontrados no local apontado pelos acusados eram de animais, e não do jornalista.
Com isso, a Polícia Civil ainda não tem provas materiais do suposto homicídio. Há apenas a confissão do trio.
Crime
Os presos disseram à polícia que o jornalista foi agredido no início do seqüestro ao tentar fugir. O ferimento, que não teria sido cuidado, levou Godinho Júnior à morte, 72 horas após o seqüestro, afirmaram os suspeitos.
Eles disseram que jogaram cal em cima do corpo de Godinho Júnior e atearam fogo. Apontaram à polícia o local onde os ossos teriam sido deixados. A polícia não descarta a hipótese de o tempo ter apagado os vestígios.
Seqüestro
Godinho Júnior foi rendido em um semáforo próximo à avenida Brigadeiro Faria Lima. A família pagou o resgate em 10 de janeiro do ano passado. No entanto, não teve mais notícias dele.
Os rapazes presos disseram, de acordo com a Polícia Civil, que haviam sido contratados para vigiar o cativeiro em troca de parte do resgate. Afirmaram, porém, que o mentor do crime não teria repassado o valor combinado.
Família
A família do jornalista disse acreditar que ele esteja vivo, possivelmente internado em algum hospital, com problemas de memória.
De acordo com parentes, relatos de pessoas que teriam visto o jornalista "perambulando" mantêm as esperanças da família.
Leia mais
Presos matam colega durante rebelião em Minas
Defesa Civil alerta para chuvas em São Paulo, Rio e Minas Gerais
Sobe para 18 o número de municípios mineiros em estado de emergência
Especial
Leia o que já foi publicado sobre seqüestros
Leia o que já foi publicado sobre Ivandel Godinho Júnior
Em reconstituição, acusados voltam a afirmar que mataram jornalista
Publicidade
Dois homens que estão detidos desde o início do mês suspeitos de envolvimento no seqüestro e assassinato do jornalista Ivandel Godinho Júnior participaram entre as 11h e as 15h desta sexta-feira de uma reconstituição do suposto crime, no Capão Redondo (zona sul de São Paulo).
O terceiro suspeito, um adolescente de 17 anos, não compareceu porque a Polícia Civil não obteve uma autorização da Justiça a tempo.
Reprodução |
Ivandel Godinho |
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, durante os trabalhos de reconstituição, as representações de Fabiano Pavan do Prado, 30, e Wilson de Moraes Silva, 19, confirmaram a versão contada por eles --a de que a vítima morreu aproximadamente dois dias depois do seqüestro, ocorrido em 22 de outubro de 2003, em decorrência de um ferimento.
Ambos fizeram a reconstituição separadamente e, em seguida, participaram juntos dos trabalhos, em uma casa que teria servido de cativeiro e no campo de futebol onde o corpo de Godinho teria sido carbonizado e enterrado.
Entretanto, um laudo do IML (Instituto Médico Legal) constatou que os fragmentos de ossos encontrados no local apontado pelos acusados eram de animais, e não do jornalista.
Com isso, a Polícia Civil ainda não tem provas materiais do suposto homicídio. Há apenas a confissão do trio.
Crime
Os presos disseram à polícia que o jornalista foi agredido no início do seqüestro ao tentar fugir. O ferimento, que não teria sido cuidado, levou Godinho Júnior à morte, 72 horas após o seqüestro, afirmaram os suspeitos.
Eles disseram que jogaram cal em cima do corpo de Godinho Júnior e atearam fogo. Apontaram à polícia o local onde os ossos teriam sido deixados. A polícia não descarta a hipótese de o tempo ter apagado os vestígios.
Seqüestro
Godinho Júnior foi rendido em um semáforo próximo à avenida Brigadeiro Faria Lima. A família pagou o resgate em 10 de janeiro do ano passado. No entanto, não teve mais notícias dele.
Os rapazes presos disseram, de acordo com a Polícia Civil, que haviam sido contratados para vigiar o cativeiro em troca de parte do resgate. Afirmaram, porém, que o mentor do crime não teria repassado o valor combinado.
Família
A família do jornalista disse acreditar que ele esteja vivo, possivelmente internado em algum hospital, com problemas de memória.
De acordo com parentes, relatos de pessoas que teriam visto o jornalista "perambulando" mantêm as esperanças da família.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice